quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Vale Tudo Pelo Esporte


Reportagem Feita Pela Revista Fight Club Magazine do Mestre Marcelo Tigre.
Cofira.Click Na Imagem.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

MANOBRAS RADICAIS E ESCOLA

O projeto que ensina criançada a andar de Skate nas Cidades Satélites do Distrito Federal está previsto para começar próximo mês. Objetivo é ajudar população carente a aprender um esporte e manter os jovens afastados do crime. Recanto das Emas, Riacho Fundo 2, Núcleo Bandeirante, P Sul e Guará estão aguardando com muita ansiedade o segundo ano do projeto social SKATE PARK NAS CIDADES, em visita hoje (Sábado 13) ao Skate park do Recanto das Emas, fui bastante cobrado pelos jovens que tem no projeto uma chance de praticar um esporte que já caiu no gosto da juventude do Distrito Federal.Mais esta era mesmo a proposta do projeto, popularizar o esporte e abrindo oportunidades para quem quiser praticar skate de graça. O primeiro ano do projeto Foi um sucesso incrível tanto que próximo mês recomeçará as oficinas de skate em cinco cidades, fique atento, pois iremos divulgar em sua cidade. Serão abertas 60 vagas em cada oficina todos os alunos receberão um kit, com capacete, skate e protetores tudo oferecido gratuitamente pelo projeto. Qualquer um pode participar do projeto a única exigência é está estudando e a nota que tem que ser no mínimo 7,iremos ficar atentos a esta, que é uma grande preocupação do projeto que o jovem estude, iremos também fazer um acompanhamento junto a sua família, para sabermos mais sobre o desenvolvimento do jovem bem como o seu convívio em casa.Um dos maiores desafios é a transformação de sonhos em realidade. A Brasília do glamour e da ostentação convive com a Brasília dos que trabalham, lutam e tentam transformar a realidade de uma sociedade extremamente excludente. Está “Exclusão” castiga principalmente os jovens e de modo cruel aqueles que moram nas chamadas cidades satélites. SKATE PARK NAS CIDADES, Ta aí mais uma idéia aprovada pelos jovens de Brasília.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Apenas uma das seis pistas de skate do DF é considerada em perfeito estado por especialistas


Esta Matéria foi Produzida pelo Correio Braziliense Publicação:

Falhas nas construções são apontadas como principal causa dos defeitos

Na última década, as preces dos skatistas de Brasília passaram a ser atendidas com a construção de pistas em diversas cidades do Distrito Federal. Entretanto, algumas foram feitas com material inferior e os defeitos já começaram a aparecer, fazendo com que os obstáculos a serem superados pelos atletas sejam muito maiores do que apenas rampas, caixotes e corrimãos.

Para conferir o estado de conservação dos principais pontos de encontro da modalidade na capital federal, o Correio percorreu seis pistas acompanhado pelo presidente da Associação de Skate da Capital, Francisco Pessanha (mais conhecido como “Chikin”), e por Alber Leandro, duas vezes campeão brasileiro da categoria amador II, na quarta reportagem da série que avalia os locais públicos para a prática de esportes em Brasília.

Falta de estrutura
A primeira das seis pistas avaliadas foi a do Guará, localizada no complexo do Cave. Ela foi construída há menos de dois anos, mas até hoje não conta com iluminação, o que impede o uso da área depois de escurecer. Além disso, moradores contam que usuários de crack tomam conta da área durante a noite, por causa da escuridão e do isolamento.

O mato e a terra em volta sujam a pista e o chão, feito com material inadequado, o que favoreceu o aparecimento de rachaduras com pouco tempo de uso. Ainda há muitas poças formadas pela chuva, pela falta de escoamento de água. Apesar dos problemas, o skatista amador Lehi Leite, campeão do Circuito Centro-Oeste 2009 e morador do Guará, garante que a pista foi uma grande conquista e é importante para o seu dia a dia. “Ela é muito boa para treinar street, com muitos obstáculos. Eu treino aqui para competir fora de Brasília.”

Na Candangolândia, Chikin e Alber se decepcionaram com o estado da pista, que fica no Centro de Lazer Praça do Bosque. “Ela é completa, com vários obstáculos, mas foi feita com material inadequado e já está destruída”, lamenta Chikin. Michelle Ferraz, 15, parou de usar a pista depois que seus patins quebraram em uma das rachaduras do piso. “O half (rampa em forma de U) está rachado, o corrimão amassado e as grades estão moles. Desde o ano passado falam que vão reformar”, conta.

O piso ideal
A pista do Núcleo Bandeirante foi considerada a melhor de todas. Localizada atrás do Supermercado Super Maia, reúne atletas de todas as idades em um local perfeito para a realização de diversas manobras, com piso adequado, iluminação e segurança. “Foi muito bem planejada e tem uma ótima localização”, explica Alber. “Tem um ótimo piso e uma sequência de quarters (metade de uma minirrampa usada no estilo livre, de rua) diferente”, elogia Chikin.

Já no Recanto das Emas, a pista é bem recente, construída há menos de um ano. Chikin gostou do que viu, mas fez uma ressalva. “É boa para andar, mas foi construída só pela metade”, contou. Segundo ele, o projeto original era do dobro do tamanho e ficaram faltando itens importantes para a pista. Além disso, a reclamação ficou por conta da sujeira. “Podiam fazer um murinho em volta, para não entrar tanta terra”, sugere Alber. “A terra estraga as rodinhas do skate e pode causar acidentes”, lembra Chikin.

Abandono
A pista do Cruzeiro é a mais antiga das que ainda resistem no Distrito Federal. Por isso mesmo, foi iniciada uma restauração em 2008, mas a obra foi abandonada, segundo Chikin. “Quebraram metade da pista, mas não fizeram a reforma.” Encontra-se com o piso quebrado, rampas destruídas em estado de completo abandono, totalmente imprópria. “Queremos que ela volte a funcionar”, pede Alber.

Na Ceilândia, a pista localizada na Praça dos Eucaliptos foi construída sem planejamento, há cinco anos aproximadamente, e necessita de uma reforma para se adequar às exigências dos skatistas. “São obstáculos muito grandes para o tamanho da pista”, reclama Alber. Mesmo com os problemas, Chikin ressalta que o circuito ainda pode ser utilizado. “Ela é muito importante para os skatistas da Ceilândia, mas precisa da reforma.”

Diferente de outros esportes, não existem (no Brasil) clubes que preparem e forneçam a estrutura necessária aos esportistas, deixando toda a carga em cima do governo. No entanto, é preciso ouvir os skatistas para fazer uma pista que dure, de acordo com Chikin. “O que a gente quer é que as pistas sejam construídas com um bom material.” Alber conta a motivação para superar os problemas: “A gente tem muito amor pelo skate”.


» Saiba mais

Até meados dos anos 90, não existiam pistas próprias para o skate em Brasília. Os amantes da modalidade se viravam nas calçadas e nas escadarias dos prédios da cidade, ideais para a prática do street (estilo livre, de rua). Ainda hoje, um dos locais que mais reúne skatistas é o Setor Bancário Sul.