domingo, 20 de julho de 2014

Há mais de 40 anos, elas quebraram paradigmas e deram início à participação feminina no mundo do skate

Na década de 70, a geração que clamava por paz, amor e liberdade, ao som de Jimmi e Janis, também dava as primeiras “remadas” pelas ruas da ensolarada e lisérgica Califórnia.
A princípio você imagina nomes como Stacy Peralta e Tony Alva, precursores históricos da origem do skate. Mas não foram apenas eles: Vicki Vickers, Kim Cespedes, Laura Thornhill, Ellen O’Neal, Patti McGee e Peggy Oki quebraram estigmas e mostraram a força da mulher em um esporte que ali nascia e tinha em sua genética a rebeldia e transgressão.
Uma série de fotos da época relembra a geração de meninas que deu os primeiros rolês de skate por aí, com a leveza rebelde entre ousadas manobras e o charmoso estilo da época marcado pelos lenços, penteados e estampas floridas ao melhor estilo “flower power”.













Por: redação
Fonte: catracalivre
Foto: divulgação
Proradicalskate

sábado, 19 de julho de 2014

Skatista do Mês. Paul Rodriguez, Jr




Nome completo: Paul Rodriguez Jr.

Apelido: P-Rod

Representante:  Estados Unidos
Nascimento    31 de Dezembro de 1984 (29 anos)Tarzana, California  Estados Unidos
Nacionalidade: Estados Unidos Estadunidense
Nível    Profissional

Paul Rodriguez1 Jr. (P-Rod) (Tarzana, Califórnia, 31 de dezembro de 1984) é um skatista norte-americano.

Pratica skate desde 1996, seu primeiro skateboard foi Powel Blank, e quem o mais influenciou foi atleta Danny Way, gosta de andar de skate pelas ruas e bairros de Los Angeles com seus amigos, mas prefere mesmo na doca de carregamento do Albertson's. Pior pesadelo em sua vida foi ter machucado punho esquerdo.

Ganhou os X Games de 2004, 2005, 2009 e 2012 na categoria Street e também ganhou o Street League em 2012 .

Ele é tio do skatista Marcos Rodriguez Cruz.

Por: redação
Fonte: Wikipédia
Foto: divulgação
Proradicalskate

terça-feira, 15 de julho de 2014

Liberdade é fazer o que se quer?


A liberdade sempre foi algo muito importante pra mim. Liberdade de poder colocar a mochila nas costas e ir pra qualquer lugar do globo; de escolher qualquer oportunidade que o destino me apresentasse; de usar o meu tempo da forma que eu quisesse; de ser quem ou o que eu bem entendesse. Mas será que isso é ser livre?
As pessoas (e eu me incluo nessa) costumam dar mais valor para a liberdade expressa em grandes atitudes, em rebeldias, aventuras, movimentos externos, do que aquelas liberdades comezinhas do cotidiano. Como se uma viagem de volta ao mundo fosse uma prova de liberdade maior do que a de escolher comer ou não um chocolate. É como se seguir os próprios impulsos fosse a liberdade suprema, aquilo que todos entendem por “ser livre”.

Em outras palavras: achamos que quem tiver mais momentos de suposto prazer, relaxamento e êxtase certamente é a pessoa mais livre.
Mas, analisando melhor, talvez essa parte, a de seguir os próprios impulsos, seja justamente o que nos faz viver numa prisão permanente, bem longe da tão almejada liberdade.
Pense bem, nós somos reféns de qualquer vontade que pipocar na nossa cabeça. Nós pensamos que somos livres obedecendo ao menor impulso que vier, sem nem questionar de onde vem, o que ele está apontando e quais as consequências de seguir esse desejo. Tal qual uma pessoa pega pela torrente de um rio gritar que é livre, que escolheu estar na correnteza e que pode sair dela quando quiser.
Exemplificando: a gente foi xingado durante o jogo de futebol e surge raiva, uma vontade enorme de bater em quem nos ofendeu. De repente a raiva somos nós, personificamos a raiva rangendo e cerrando os dentes, contraindo os músculos, encurtando a respiração e “sangue nos olhos”. Daí até o embate não custa nada. Em pouco tempo estamos totalmente entregues a essa emoção que surgiu sem que a gente a questionasse ou analisasse.
Casos extremos, como as pessoas que sofrem de TOC, podem nos ajudar a visualizar esse processo de forma bem explicita. A pessoa diagnosticada com TOC não consegue evitar a compulsão — ou a vontade — de repetir atividades ou rituais para neutralizar uma obsessão. É como ter obsessão por limpeza e lavar as mãos repetidamente para tentar anular a fixação.
E nós todos somos assim também, iguaizinhos, em diferentes graus de fixação e compulsão. Não conseguimos nem ver onde começa a vontade e onde termina a liberdade de escolher. Se a pessoa se diz livre, mas não consegue viver sem café, será que ela é livre mesmo? E se você ainda não está convencido, é só pensar numa coceira: você tem liberdade de não se coçar imediatamente depois que sentiu a vontade? Mesmo sabendo que isso pode ser algo ruim?
Enquanto não percebermos o quanto estamos presos às nossas vontades, gostos, escolhas, desejos, opiniões, ideias, joguinhos e fixações, vamos continuar levando a prisão dentro da cabeça onde quer que a gente vá, mesmo que a gente viaje, se aventure e diga que é livre.

Casado, pai, trabalhando em empresa, morando no mesmo lugar e cada vez mais livre… É possível?



A escola, o trabalho, os relacionamentos, a paternidade, são sempre apontados como exemplos de prisão e sufocamento. Mas, talvez, pudéssemos olhar para eles como um espaço para cultivar a liberdade que existe além dos impulsos descontrolados. Além da histeria.
Imagine poder oferecer um relacionamento com liberdade — sem carência, sem apego, sem ciúmes — para sua parceira ou companheiro. Ajudar a pessoa a ser feliz, a atingir seu potencial humano, aprender e ensinar sem hierarquias, dar risadas dos tropeços sem diminuir ou menosprezar, querer estar próximo sem ficar controlando, mas saber que tudo isso pode desmoronar sem aviso prévio. Soa como sinônimo de liberdade, não? Tenho tentado cultivar isso, embora nem sempre consiga.
Minha recente paternidade também tem se mostrado como uma belíssima oportunidade de praticar outros olhares. Em meio ao caos de fraldas e choros, a liberdade está presente nas emoções que escolho cultivar. Posso escolher a alegria em vez do cansaço, a paciência em vez da raiva, a generosidade em vez da carência e o bom humor em vez da irritação. Parece pequeno, mas isso afeta tudo e todos à nossa volta.
Esses exemplos me parecem uma liberdade muito mais ampla e benéfica do que aquela, hedonista, que comentei no começo do texto. Se conseguirmos treinar essas qualidades, nas atividades mais rotineiras, podemos aplicá-las em várias outras frentes da vida, melhorando nossas relações e fazendo com que sejamos livres naturalmente, sem esforço.

Mais relatos

Eu gostaria que este papo não se esgotasse aqui, porque sei que ainda há muito a explorar nesse tema. Por isso, usem a caixa de comentários e digam: quais as suas visões do que é ser livre? Em quais outras situações de aparente aprisionamento podemos enxergar e cultivar a liberdade?
Com adaptação para o proradicalskate.

 

Por: redação
Fonte: O Lugar
Foto: divulgação
Proradicalskate

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Luan Oliveira vence mais um título importante em Berlim


Luan Oliveira conquistou mais um importante título na sua carreira. O brasileiro venceu o SB Shelter Berlin Open, um campeonato com altíssimo nível em Berlim, na Alemanha.
A competição contou com 70 grandes nomes do skate mundial. Após as eliminatórias semi final, apenas 12 skatistas disputaram a final. Os três primeiros colocados ainda correram a superfinal para elencar o pódio.
Luan Oliveira enfrentou o belga Simon Deprez e o tcheco Maxim Habanec. Mas Luan estava com domínio total da pista, acertando uma manobra seguida da outra com muita fluidez. Ainda acertou um switch heelflip bigspin na escada de oito degraus para confirmer sua vitória.
Diogo Fiorese foi o outro brasileiro que também participou do evento. Diogo ficou na 27ª colocação.
1. Luan Oliveira - Brasil
2. Simon Deprez - Bélgica
3. Maxim Habanec - República Tcheca

4. Gustav Tonnesen - Noruega
5. Trevor Colden - EUA

6. Phil Zwijsen - Bélgica
7. Justin Sommer - Alemanha
8. Richard Tury - Eslováquia
9. Juan Carlos Aliste - Chile

10. Igor Golubev - Russia
11. Fernando Bramsmark - Suécia
12. Mark Frölich - Alemanha


Por: redação
Fonte: X Games
Foto: divulgação
Proradicalskate

sexta-feira, 11 de julho de 2014

SB Shelter Berlin Open volta a movimentar o cenário alemão


Entre os dias 11 e 13 vai rolar o SB Shelter Berlin Open, o evento que trará de volta a Alemanha na rota mundial de competições de skate. 
O país sediou por décadas o Münster Monster Mastership, tradicional evento de skate que teve sua última edição em 2005. Desde então, nenhuma outra competição aconteceu nos arredores das terras alemãs. 
Com a série de campeonatos internacionais que vem acontecendo na Europa nesta época do ano, o Berlin Open aproveitou esse embalo. A disputa contará com 70 competidores dentre os melhores amadores e profissionais da Europa, além de convidados disputarão 20 mil euros em premiação, divididos entre os doze primeiros colocados.
O Berlin Open será a primeira competição realizada na skate park da Nike SB Shelter, inaugurada no dia 15 de janeiro deste ano. A estreia contou com skatistas de peso, entre eles o brasileiro Luan Oliveira que desturiu na sessão e participará da disputa neste final de semana. 
Hoje rolou a seletiva para skatistas não convidados. Você pode encontrar aqui os nomes de quem agora tem chance de participar do evento. No sábado acontece as fases finais, além de diversas outras atrações como best trick, festa e jogos.
Veja o melhor da Nike SB Shelter:


Por: redação
Fonte: ESPN
Foto: divulgação
Proradicalskate

quinta-feira, 3 de julho de 2014

"Lyoto é mais completo do que o Anderson Silva", afirma Weidman

Atual campeão dos médios acredita que o Dragão é mais perigoso na trocação, tem wrestling melhor e é mais forte fisicamente do que o Spider


Chris Weidman venceu duas vezes Anderson Silva na época em que o brasileiro era considerado o melhor lutador do planeta, posto que hoje provavelmente pertence a Jon Jones. Mas o americano e atual campeão dos médios (até 84kg) acredita que um desafio ainda maior está por vir. Após participar do treino aberto de quarta-feira no Fashion Show Mall, em Las Vegas, ele comparou Anderson ao seu próximo adversário, Lyoto Machida. O combate será no UFC 175, na noite deste sábado, na Mandalay Bay Arena.

- É difícil comparar, mas acho que o Lyoto é mais completo do que o Anderson Silva. Digo isso em relação ao quanto ele é perigoso na trocação e na movimentação. O Anderson Silva também tinha isso, mas acho que o Lyoto tem mais. O wrestling dele também é melhor. E, fisicamente, é um pouco mais forte - afirmou em bate-papo com jornalistas.

Weidman é considerado favorito no duelo contra o Dragão. Uma vitória dele está pagando três vezes do que a do adversário nas casas de apostas. Mas ele não se importa com isso:

- Não sei se ele está sendo subestimado. Eu não estou subestimando o Lyoto.

O campeão também recordou as vitórias sobre Anderson Silva e confessou que não conseguiu comemorar a segunda, onde o Spider fraturou a perna esquerda de forma chocante, o que decretou o nocaute técnico:

- Na primeira vez que nocauteei o Anderson, disseram que tive sorte porque ele estava com as mãos abaixadas. Mas é isso o que ele faz, e eu foquei nisso. O trabalho dele é dar socos na cara dos outros, e o meu também. Ele levou um soco na cara e caiu. Faz parte do esporte. A segunda luta definitivamente não terminou da maneira como eu queria. Ver uma lesão daquelas é terrível. O que você quer é nocautear ou finalizar o adversário. Aquilo não é normal. Eu não fiquei feliz depois da luta. Eu mal conseguia sorrir. Até tentei, meus treinadores me incentivavam. Mas acho que eu tive uma vitória limpa.

O Combate transmite o UFC 175 ao vivo com exclusividade no sábado, a partir de 19h30 (horário de Brasília). O Combate.com acompanha em Tempo Real no mesmo horário e transmite a primeira luta do card preliminar, entre Kevin Casey e Bubba Bush, em vídeo ao vivo. Na sexta-feira, canal e site exibem a pesagem oficial do evento ao vivo a partir de 20h.

UFC 175
5 de julho de 2014, em Las Vegas (EUA)

CARD PRINCIPAL
Peso-médio: Chris Weidman x Lyoto Machida
Peso-galo: Ronda Rousey x Alexis Davis
Peso-pesado: Stefan Struve x Matt Mitrione
Peso-médio: Uriah Hall x Thiago Marreta
Peso-galo: Russell Doane x Marcus Brimage

CARD PRELIMINAR
Peso-galo: Urijah Faber x Alex Caceres
Peso-meio-médio: Ildemar Marajó x Kenny Robertson
Peso-médio: Chris Camozzi x Bruno Carioca
Peso-galo: Rob Font x George Roop
Peso-médio: Luke Zachrich x Guilherme Bomba
Peso-médio: Kevin Casey x Bubba Bush

Por: redação
Fonte: combate
Foto: divulgação
Proradicalskate

quarta-feira, 2 de julho de 2014

A MELHOR ROTINA DA HISTÓRIA

 

Uma noite histórica. Histórica pela inovação. Histórica pela competitividade. E histórica pela materialização daquela que, provavelmente, é a melhor rotina já vista no freestyle motocross. Rotina que rendeu a Tom Pagès a conquista da 3ª etapa do Red Bull X-Fighters, realizada em Madri (27 de junho) na arena Las Ventas. E que colocou o nome do francês, de novo, na galeria dos inventores, enquanto assegurava: Tom Pagès pode ser estrondoso sob absoluta pressão.
Provavelmente o bikeflip não terá impacto equivalente à revolução ocasionada pelo backflip no início dos anos 2000. E, analisando criteriosamente, até com excessiva dureza, a rotina campeã praticada por Tom Pagès não é a melhor possível considerando as manobras existentes. Entretanto, pelo prisma do arsenal de cada piloto, sustenta, solidamente, o argumento: a melhor rotina já vista numa competição.
Primeiro ponto: bikeflip. Retrocedendo à possibilidade da manobra antes de Tom Pagès, houve rumores. Tentativas. Frustrações. Porém, coube a Pagès, enfim, concretizar a rotação da moto. Derrubar outra barreira, provar, mais uma vez, que para o freestyle motocross o impossível, simplesmente, é nulo.
Estendendo a observação além do bikeflip, outros pontos surgem. O 540º superman, manobrado no quarter pipe. Volt e Special Flip, manobrados nos saltos médios (22 metros), e o 360º, acentuadamente inclinado, lançado a partir do kicker. Estas manobras tornaram real exercícios de criatividade imaginados por fãs mundo afora.
Mas Las Ventas abrigou muito mais do que as rotinas surreais de Tom Pagès. Testemunhou uma das melhores competições já vistas. Muitas manobras. Poucos erros. Desafio, limite e inovação na pista. Os double backflips do segundo colocado, Josh Sheehan, e o acrobático flip rowedova do terceiro, Levi Sherwood, são bons exemplos.
E as novidades desceram às demais posições. Caso do body varial seguindo a vertente Electric Doom, de Clinton Moore (7º). O chamado Bundy (Moore destaca que o movimento do corpo difere da manobra de Kyle Loza). O 7º posto do australiano resume o quão acirrada foi a competição.
Las Ventas ainda viu outra performance notável: Mat Rebeaud. O campeão da temporada 2008 busca o caminho para retornar às primeiras posições. Terminou em 8º, após chegar a fase principal passando pela repescagem. Resultado à parte, evidenciou uma capacidade: pilotagem. Mesmo na restrita variedade de saltos, expandiu seu ponto forte. Manobrou combinações de flip na maior rampa (33 metros), fez transferências de linha a partir do kicker mais acentuado (utilizado para o double flip), manobrando, à sua interpretação, o que conhecemos como airplane. E, claro, lançou o 540º no quarter.
Por fim, o Red Bull X-Fighters Madri deixa visão clara: projeta-se novo limiar. E novas possibilidades começam a serem testadas. Alley Oop e movimentos mais complexos em meio ao 540º parecem futuro mais concreto.
O Red Bull X-Fighters deixa a Espanha com duas certezas: evoluir sem rupturas mostra-se como opção cada vez menor para a vitória. E conseguir uma das doze vagas no campeonato será cada vez mais difícil.

Resultado X-Fighters Madri
1. Thomas Pagès (FRA)
2. Josh Sheehan (AUS)
3. Levi Sherwood (NZL)
4. Dany Torres (ESP)
5. Taka Higashino (JPN)
6. Maikel Melero (ESP)
7. Clinton Moore (AUS)
8. Mat Rebeaud (SUI),
9. Rob Adelberg (AUS)
10. Libor Podmol (CZE)
11. Remi Bizouard (FRA)
12. David Rinaldo (FRA)

Classificação Após 3 etapas
1. Levi Sherwood 200 pontos
2. Josh Sheehan 160 pontos
3. Tom Pagès 145 pontos
4. Dany Torres 130 pontos
5. Remi Bizouard 95 pontos
6. Rob Adelberg 90 pontos
7. Taka Higashino 70 pontos
8. Matt Rebeaud 70 pontos
9. Maikel Melero 60 pontos
10. Adam Jones 55 pontos

Por: redação
Fonte: skate4life
Foto: divulgação

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