quinta-feira, 13 de março de 2014

Desempregado tem solução criativa para sustentar 7 filhos skatistas



Três quilos de arroz e um quilo de feijão por dia. Essa é a despesa mínima que Dalton de Lima e Silva, 38, e Cibele Camargo da Rocha, 33, de Itanhaém (litoral sul de São Paulo) têm para manter uma família de sete filhos skatistas.


Desempregado, Dalton faz bico de pintor e carpinteiro, enquanto sua esposa faz faxina em casas de veraneio para conseguir alimentar um time composto por Lucas (17), Giovane (14), Pedro (12), Amanda (9), Matheus (7), Daniel (4) e Alexandre (2). Todos eles fanáticos pela prancha de rodinhas.
O fato levou Dalton a construir no quintal de sua casa, na Vila Loty, uma pista de skate com uma área de street e duas mini rampas (com o desenho de um campo de futebol). O espaço chamou a atenção da criançada da região, e fez com que Dalton criasse o projeto Skate Boa Esperança, que atualmente atende mais de 50 crianças.

"O skate melhorou a coordenação motora de Giovane, e hoje ele anda praticamente todos os dias", anima-se Dalton, que conta que os filhos Pedro e Matheus já descolaram até patrocínio para disputar campeonatos na Baixada Santista.

Mas todo o esforço tem o seu preço. Pedro é recordista em tombos. Já quebrou os dentes e levou "uns 50 pontos pelo corpo", conta o pai. "Mas ninguém mais aqui em casa se machucou, graças a Deus".
O fato levou Dalton a construir no quintal de sua casa, na Vila Loty, uma pista de skate com uma área de street e duas mini rampas (com o desenho de um campo de futebol). O espaço chamou a atenção da criançada da região, e fez com que Dalton criasse o projeto Skate Boa Esperança, que atualmente atende mais de 50 crianças. "O skate melhorou a coordenação motora de Giovane, e hoje ele anda praticamente todos os dias", anima-se Dalton, que conta que os filhos Pedro e Matheus já descolaram até patrocínio para disputar campeonatos na Baixada Santista. Mas todo o esforço tem o seu preço. Pedro é recordista em tombos. Já quebrou os dentes e levou "uns 50 pontos pelo corpo", conta o pai. "Mas ninguém mais aqui em casa se machucou, graças a Deus". "O skate melhorou a coordenação motora de Giovane, e hoje ele anda praticamente todos os dias", anima-se Dalton, que conta que os filhos Pedro e Matheus já descolaram até patrocínio para disputar campeonatos na Baixada Santista. Mas todo o esforço tem o seu preço. Pedro é recordista em tombos. Já quebrou os dentes e levou "uns 50 pontos pelo corpo", conta o pai. "Mas ninguém mais aqui em casa se machucou, graças a Deus". Mas todo o esforço tem o seu preço. Pedro é recordista em tombos. Já quebrou os dentes e levou "uns 50 pontos pelo corpo", conta o pai. "Mas ninguém mais aqui em casa se machucou, graças a Deus".

Para completar a renda, ele aluga a pista de skate que construiu no quintal de casa. Por R$ 150, o interessado pode ficar em uma kitinete (que comporta até seis pessoas) e utilizar a pista na hora que quiser. Dalton também aluga barracas de camping, com colchonete, para quem quiser ficar hospedado no quintal de casa. O preço é mais barato: R$ 50.
O skate entrou na vida da família Lima em um momento difícil. Em 2006, Giovane, então com 7 anos, foi atropelado por um carro desgovernado enquanto pedalava de bicicleta. O motorista, que estava embriagado, fugiu sem prestar socorro. O menino sofreu um (acidente vascular cerebral) e ficou 21 dias em coma induzido.
O acidente afetou a coordenação motora do lado direito do corpo de Giovane. Depois de muita fisioterapia e natação, os pais decidiram comprar um skate para ele e para o irmão Pedro. A ideia era que o garoto fosse empurrado pelo filho mais novo. Os pais levaram os meninos na pista pública de Mongaguá e, para espanto de todos, a brincadeira se transformou em remédio. 
"Ficamos encantados quando vimos o Pedrinho, que nunca havia andado de skate antes, percorrer a pista como um profissional, enquanto o Giovane, que mal conseguia andar a pé, subiu no skate e, por milagre, subiu e desceu das rampas sem cair e sem medo", conta o pai, emocionado.
Agora o objetivo da família é comprar uma Kombi para levar todo mundo junto para as competições. Hoje o deslocamento é feito em um Gol "Bolinha" 1996. "Um verdadeiro coração de mãe, sempre cabe mais um", brinca Dalton. "Mas normalmente não vão todos juntos. É muita despesa levar esse batalhão todo de uma vez", comenta.
Religioso por convicção, Dalton tem fé que as coisas mudem. "Quando é viagem vamos de ônibus, mas um dia Deus vai nos abençoar com uma van ou uma Kombi, pois esse é o nosso sonho", conta.
Por: Paulo Anshowinhas
Fonte: UOL
Foto:   divulgação
Proradicalskate


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