A prática
de atividades físicas pode ser decisiva na convivência com a doença.
A depressão
é um dos transtornos mais frequentes na população, de acordo com dados da OMS
(Organização Mundial da Saúde), ela já se tornou a doença mais incapacitante de
todo o mundo. Ela causa diversos tipos de prejuízos para as pessoas que sofrem
desse problema, em todos os âmbitos da vida: social, financeiro, profissional,
econômico e, claro, na saúde, já que geralmente está associada ao surgimento de
doenças crônicas, como o diabetes e a hipertensão, por
exemplo.
Isso
também pode estar relacionado com o sedentarismo, pois as pessoas que
sofrem de depressão costumam perder o ânimo que tinham antes da doença,
ficando sem vontade de realizar até mesmo as atividades mais rotineiras. A
queda da capacidade física acaba aumentando o risco de mortalidade, por isso, é
importante que os pacientes tentem não restringir totalmente suas atividades
recreativas e exercícios físicos.
O corpo – e a cabeça – podem ficar muito mais saudáveis
quando a pessoa costuma praticar esportes regularmente, pois isso ajuda
a liberar substâncias benéficas para o cérebro, principalmente para o humor,
como a serotonina e a endorfina, que estão diretamente ligadas à
sensação de prazer. Segundo o professor de educação física, Anselmo
Bertoncini Simões, os exercícios aeróbicos são aqueles capazes de liberar
mais endorfina, por causa de sua duração, continuidade e intensidade.
As atividades físicas ajudam a acelerar a recuperação
e trazer mais qualidade de vida para quem sofre com esse mal,
principalmente aquelas que são praticadas em duplas ou em grupos, estimulando o
convívio social. Focar a atenção nesses tipos de exercício também ajuda a
afastar a ansiedade, o bem-estar físico e psicológico também acarreta no
aumento da autoestima.
Redução da ansiedade, do estresse físico e
mental, alívio da tensão muscular, perda de peso, aumento da
autoconfiança, além da melhora da respiração. Essas são algumas das vantagens
de praticar esportes, que, em conjunto com o acompanhamento médico,
contribuem satisfatoriamente para ameninzar alguns dos sintomas da
depressão. Ter uma rotina de atividade físicas pode servir de
complemento para tratamentos tradicionais, ajudando pacientes a ficarem mais
dispostos e focados.
A psicóloga também alerta para o fato de que a atividade física é somente um complemento do tratamento da depressão: “É importante que a pessoa tenha ajuda de um profissional capacitado e combine os exercícios com terapia e, em casos em que é necessário, medicamentos prescritos por profissionais.”, finaliza.
Links para referência:
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/12/1563458-depressao-ja-e-a-doenca-mais-incapacitante-afirma-a-oms.shtml
http://www.abrata.org.br/new/artigo/impactoDepressao.aspx
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/12/1563458-depressao-ja-e-a-doenca-mais-incapacitante-afirma-a-oms.shtml
http://www.abrata.org.br/new/artigo/impactoDepressao.aspx
Escrito
por Andressa Luz.
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