Confira pesquisas que mostram que, além de ajudar a emagrecer, os
exercícios físicos podem ser grandes aliados para uma vida melhor
São Paulo – A vontade de perder alguns quilinhos nem sempre é suficiente para manter uma pessoa habitualmente sedentária em uma academia. Mas vários estudos recentes têm mostrado que praticar um exercício físico não é importante apenas para colocar a silhueta no lugar.
Alguns aspectos da vida, como o aprendizado, o humor e até o desempenho no trabalho, podem ser aprimorados com malhação – seja na academia, na quadra, piscina ou na pista de corrida. A seguir, você confere algumas pesquisas que indicam bons motivos para deixar a preguiça de lado, tirar a roupa de ginástica do fundo da gaveta e começar a se exercitar.
1 Quem se exercita ganha
mais dinheiro
Pode parecer estranho, mas essa
foi a conclusão de uma pesquisa recente feita pelo economista Vasilios Kosteas,
da Cleveland State University. De acordo com ela, pessoas que fazem exercícios
físicos pelo menos três vezes por semana ganham 9% mais do que sedentários.
Quem malha de uma a três vezes na semana, ganha 5% a mais.
O motivo não está na ideia de que
pessoas que malham são mais bonitas ou magras. Na verdade, essa diferença se dá
porque, segundo o pesquisador, a ginástica ajuda no foco e na atividade
cerebral, liberando endorfinas e melhorando a saúde e as
habilidades físicas e emocionais das pessoas. Tudo isso, claro, resulta em um
profissional mais produtivo, capacitado e qualificado.
2 Exercícios são bons para
o desempenho sexual
O cansaço resultante das
atividades físicas não atrapalha em nada a vida sexual das pessoas. Pelo
contrário, os treinos podem ser benéficos para prevenir e tratar a disfunção,
e, ainda, aumentar o desejo sexual. Pesquisadores da Unicamp conseguiram
provar, em 2008, que praticar atividades aeróbicas cinco vezes por semana, por
pelo menos meia hora, é um bom tratamento para problemas de ereção.
Já um estudo da University of
California mostrou que corridas de 15 a 20 minutos de duração, todos os dias,
são suficientes para aumentar a libido de mulheres e homens com problemas de
desejo.
3 Malhar ajuda nos estudos
Para adultos que trabalham e
estudam, encaixar um exercício físico na rotina pode ser uma ideia fora da
realidade, mas investigações recentes feitas em diversos países revelam que
pode valer a pena. Os resultados mostram que a atividade cerebral, a memória e
o aprendizado sofrem considerável melhora com o exercício, em comparação com
pessoas sedentárias.
Uma pesquisa da University of
Illinois, nos Estados Unidos, por exemplo, indicou que os treinos estimulam a
produção de neurônios ligados às funções cognitivas, que permitem assimilar e
memorizar conteúdos.
4 Treinos são tratamento para depressão
Os tradicionais remédios contra a
depressão nem sempre fazem o efeito desejado e, no lugar deles, os exercícios
físicos podem conseguir reverter o quadro. Uma pesquisa de 2011, feita pelo UT
Southwestern Medical Center, provou esse fato. Os cientistas analisaram um
grupo de pessoas de 18 a 70 anos com quadro de depressão e que não haviam
respondido bem ao medicamento dado no início do tratamento.
Depois de fazerem exercícios por
12 semanas – escolhidos de acordo com o perfil de cada um, 30% se recuperaram
completamente e 20% tiveram melhora considerável. Resultado que não havia sido
alcançado pelas pílulas.
5 Falta de exercícios pode matar tanto quanto
o tabaco
Se você não fuma, mas não pratica
exercícios físicos, o risco de morrer prematuramente é quase tão grande quanto
se fosse viciado em tabaco. Um estudo publicado em julho deste ano indicou que
a causa da morte precoce de uma em cada dez pessoas está ligada à falta de
ginástica.
A pesquisa afirma que, todo ano,
5,3 milhões de pessoas perdem a vida por doenças cardíacas, diabetes, câncer de
mama e cólon, além de outros problemas ligados ao sedentarismo.
6 Exercícios ajudam a tratar diabetes e
doenças do coração
Além de prevenir doenças, as
atividades físicas podem contribuir para a recuperação, de acordo com vários
estudos. Um deles, realizado na Universidade de São Paulo – USP, indica que as
atividades regulares ajudam no tratamento de diabetes mellitus tipo 1. Além
disso, eles são benéficos para melhorar a pressão arterial e a frequência
cardíaca, o que também indica a sua contribuição no tratamento de doenças
coronarianas.
Fonte: exame
Foto: David Ritter / Stock Xchnge
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