Essa semana conversei com Rafael Romano da RollingSports, com a
chegada do skate no mundo olímpico achei importante entender como o
segmento de "rodinhas" se comporta no país. Aprendi muito com essa
conversa.
A patinação é uma
atividade de lazer que ocupa escolas, ruas e áreas livres. Sem dúvida, a mais
popular entre as modalidades "sobre rodas". Já o skate está
entre as cinco modalidades esportivas mais praticadas no país. No mundo,
as principais empresas fabricantes de equipamentos são a Rollerblade e a
Powerslide, não há industria de peso no Brasil. As grandes lojas,
como Centauro e Decathalon são os grandes distribuidores mas a loja do
Rafael, bem no coração da Rua Augusta, em São Paulo, se encarrega de cuidar
daqueles interessados em atendimento especializado, pois ele é profissional no
assunto.
Perguntei a ele, o que
faz uma cidade ser atrativa para patinadores. Ele me disse que o patinador
urbano prefere o cartão postal e , nesse quesito, Barcelona é a mais
interessante de todas pois o asfalto não tem imperfeições; os patinadores
contam com o respeito dos condutores de veículos motorizados; o visual da
cidade é espetacular e ainda há La Rambla ( sempre ela).
No Brasil, todos os
estádios reformados para a Copa tornaram-se áreas de patinação e, sem dúvida,
as Olimpíadas facilitaram a patinação devido a reurbanização de várias áreas no
Centro do Rio. Os lugares de interesse são a Praça Maua, Madureira e há ainda o
Grupo das Luluzinhas que se diverte nas rampas que rodeiam o Maracanã. Sobre
São Paulo, ele disse que as imperfeições no asfalto dificultam a construção de
circuitos mas principalmente há necessidade de consolidar o respeito para a
saudável integração do patinador à cidade.
A mais interessante
inovação nesse segmento sem dúvida foi o aprimoramento dos materiais e ligas
para rodas e pranchas. Uma delas já noticiamos aqui. Foi a Curfboard, uma start
up alemã, que fabrica um conjunto de rodas com giro de 360 graus. No
Brasil, com o consumo andando de marcha ré, as vendas de patins e
afins foram dramaticamente reduzidas. O cliente que antes fazia questão de
comprar o melhor equipamento disponível, hoje, quando pode, compra o mais
barato. Uma pena!
Finalmente, nunca é
demais lembrar que patinadores dividem com as bicicletas a pista da ciclovia
pois essa é dedicada a veículos não motorizados.
Fonte: Blog Globo
Foto: Fecebook
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