domingo, 31 de janeiro de 2010

Skate uma prática que contagia as gerações


Esporte considerado marginal na década de 70, hoje, experimenta evolução e já goza de prestígio social, Texto com adaptações.Por Fábio Campos


Mais emblemático dos esportes radicais, o skate surgiu da necessidade de os surfistas californianos da década de 1960 encontrarem uma atividade que os fizessem sentir a sensação de adrenalina durante a baixa temporada de ondas, semelhante à que estavam acostumados a experimentar com o surf. Em pleno século 21 o esporte é considerado um dos mais importantes entre os esportes radicais com um crescente numera de praticantes, em BRASILIA-DF, o projeto social Skate Park Nas Cidades, vem deixando seu legado com a construção de várias pistas nas cidades satélites não tem pra ninguém o esporte caiou de vez no gosto da molecada. Mais tem muitas cidades que ainda não foram contempladas com o skate park por isso é importante que a comunidade junto com os skatistas e interessados no se mobilizarem e reivindicarem o projeto para sua cidade pois é notório o interesse dos jovens a praticarem o skate. Cinco cidades ganharão a o projeto Skate Park Nas Cidades, com isso mais de Quenhentos(500)entre crianças e jovens participarão, muitos pela primeira vez de aulas de skate de graça o projeto oferece um kit com Skate, capacete e protetores para todos os que se inscreverem e participarem das oficinas (escolinha de skate no DF), Os instrutores são bem renomados todos são todos de muita experiência e bastantes conhecidos no cenário nacional do skate. Está é a primeira de uma serie de matérias sobre o skate em Brasília.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

SKATISTAS SOFREM NO PQ. DA JUVENTUDE


Bianca Daga
Especial para o Diário

A pista de skate construída pela Secretaria de Obras e Serviços Públicos no Parque da Juventude, em Santo André, ainda não foi inaugurada oficialmente e já apresenta problemas. A obra, com custo estimado em cerca de R$ 450 mil, deveria ter sido entregue à população no fim de 2008, mas avaliação realizada por atletas profissionais da área e pela Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer identificou imperfeições que precisam ser corrigidas. A nova previsão ficou apenas para a segunda quinzena de março.
De acordo com o secretário de Cultura, Esportes e Lazer, Edson Salvo Melo, devido à própria estrutura do parque, o solo acabou cedendo e a pista ficou irregular. "O espaço é como se fosse uma colina e isso trouxe alguns problemas, como o acúmulo de água", explicou.
Apesar de a obra ainda não ter sido concluída, o local já é frequentado por esportistas. Para o professor de Educação Física e skatista Marcelo Pontes, a nova pista é boa, mas ainda precisa ser aprimorada. "Metade está em cimento, o que não se usa mais. O que eu reparei também foram as poças d''água. Toda vez que eu venho aqui tenho de tirar a água que junta em várias partes da pista, principalmente em uma que tem um ralo entupido", criticou.
Marcelo Pontes apontou também problemas na infraestrutura. "O lugar está um pouco abandonado. É muito fácil entrar e sair daqui, porque não tem nenhum segurança na porta. E quando nós (skatistas) temos sede, não tem muito o que fazer porque não achamos bebedouros em volta", completou.
O publicitário e professor de skate Hélio Fagundes, que também estava no parque, foi um pouco mais detalhista nas críticas. "Se não finalizarem a obra, vai infiltrar água e a pista não vai durar nem um ano. Precisam passar produto que impermeabilize o chão. Assim, quando chover, não vai mais juntar água. O que também falta é o granulite (produto final de revestimento), porque não existe mais pista de cimento", ressaltou.
ADMINISTRAÇÃO - De acordo com o administrador do Parque da Juventude, Pedro Oliveira, a obra demorou mais de um ano para ficar pronta e nada foi feito depois que a vistoria da Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer reprovou a pista. "Ficaram de vir reformá-la novamente, mas ninguém da Prefeitura apareceu", explicou.
Oliveira afirmou ainda que o parque esteve um pouco abandonado nos últimos tempos

domingo, 17 de janeiro de 2010

Kassab inaugura parque para skate e esportes radicais


Prefeito diz que meta é levar São Paulo a ter, pelo menos, 100 parques até o fim de seu governo
Aline Nunes, do Jornal da Tarde Filipe Araujo/AE
O prefeito Gilberto Kassab durante a inauguração do parque, que estava em 'testes' desde janeiro
SÃO PAULO - Na manhã deste domingo, 15, os skatistas da cidade de São Paulo ganharam uma nova área de lazer. O Parque Zilda Natel, localizado na região de Perdizes, zona oeste, foi inaugurado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), e o secretário das subprefeituras, Andrea Matarazzo, com a presença da família Natel.

Segundo Matarazzo, a obra, que custou aproximadamente R$ 7 mil, estava quase pronta no final de janeiro e, desde essa data, um grupo de 22 skatistas, membros da Confederação Brasileira de Skate, passaram a ‘testar’ as pistas.

“Tudo o que foi dito até agora sobre o adiamento da inauguração não passa de especulação. Adiamos por uma questão de agendas e ajustes nas normas da Secretaria do Verde”, explica o secretário, dizendo que o verdadeiro idealizador do projeto foi o governador José Serra. “Ele passava por aqui e achava um absurdo uma área de 2 mi metros interditada. O Kassab aproveitou a ideia e a colocou em prática”, completa.

O prefeito por sua vez, segue com a meta de ‘preservar’ e ampliar as áreas verdes de São Paulo. “No início da nossa gestão a cidade tinha apenas 33 parques, por isso, o objetivo é até o final dela é criar mais espaços como o esse e o Parque do Povo e completar o número de, pelo menos, 100 parques”, afirma.

Diante dessa meta, em parceria com a Secretaria do Verde, Matarazzo explica que para os próximos meses a prefeitura avança com novos projetos de parques. “A construção de uma ciclovia de 13 quilômetros na orla da represa de Guarapiranga é um dos primeiros a serem executados”, adianta.

Já Eduardo Jorge, secretário da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, aproveitou a inauguração do espaço para pontuar a parceria com o Parque Trianon, da Avenida Paulista. “São os dois primeiros parques de São Paulo que contam com a cooperação de outras entidades para manter a regularização”, afirmou.

Thiago Lobo, coordenador do Núcleo de Esportes Radicais da Secretaria Municipal de Esportes, explica que o parque tem por objetivo incentivar a prática de esportes radicais na região, que segundo ele, é o berço do skate em São Paulo. “Com a construção desse espaço entre a região do Pacaembu e Perdizes, conseguimos derrubar a imagem de que skatista é maloqueiro”, diz.

Pelos 2 mil metros do parque é possível encontrar um circuito de skate e um outro de patins, que inclui um "bowl" (um pista no formato de uma piscina mais fechada), e ainda uma quadra de basquete. Para os deficientes, equipamentos especiais de ginástica.

O parque fica aberto todos os dias, das 9h às 21h, exceto em dias de jogos no estádio do Pacaembu.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

QUINTA-FEIRA, 14 DE JANEIRO DE 2010 1ª Etapa do Circuito do Interior Paulista


A cidade Estância Turística, Águas de Lindóia, abre as competições da 7ª Edição do CIPS, o Circuito do Interior Paulista de Skate, no próximo dia 17 de janeiro, no Ginásio Municipal de Esportes, a partir das 10h00.

Organizado pela produtora Pro Skate Board, em parceria consolidada com as Prefeituras do interior e do mandato do Deputado Estadual Marcos Martins, o 7º CIPS 2010, contará com 25 etapas envolvendo 23 cidades diferentes do Estado.

As categorias em disputa são: Mirim, Iniciante e Feminino, sendo que os vencedores do ranking levam uma filmadora, um notebook e um ipod, respectivamente.

A difusão e o fortalecimento da modalidade continuam norteando a atuação da Pro Skate Board, no interior do Estado. Ressaltando que neste ano vamos inaugurar mais quatro pistas públicas e a implantação de diversos núcleos do Projeto de Iniciação ao Skate.

A segunda etapa rola também no circuito das Águas, em Serra Negra, dia 31 de janeiro, na pista pública do centro da cidade.

Mais informações: (19) 9137-4790

domingo, 10 de janeiro de 2010

RECANTO DAS EMAS » Projeto voluntário ensina meninos carentes a andar de skate


Elisa Tecles
Publicação: 25/12/2009 09:33
Todos os dias, o estudante Jorge Fernando Silva, 11 anos, observava o movimento de crianças e adolescentes na pista de skate do Recanto das Emas, cidade onde mora. O voo dos skates pelas rampas impressionava o garoto, que pediu para entrar no grupo. “Eu não sabia andar de skate, mas gostei das manobras. Agora já sei mandar o flip (confira glossário)”, disse Jorge. Desde o início do ano, ele participa do projeto Skate para todos, realizado pelo professor Tiago Barros, 21 anos. Ele é voluntário no ensino do esporte para a molecada e recupera skates para alunos que não podem comprar o brinquedo.


Neste Natal, os meninos e meninas que frequentam as aulas gratuitas ganharão um presente a mais: Tiago conseguiu patrocínio para comprar mais 15 skates. O equipamento deve chegar antes de sexta-feira e possibilitará que mais jovens aprendam o esporte.


Há cinco anos, Tiago começou a andar de skate e montar rampas de madeira para treinar as manobras. Um espaço vazio na quadra 101 do recanto das emas chamou a atenção do rapaz. Era o terreno de uma antiga boate que desabou e ficou sem utilidade. “Eu via que o lugar estava abandonado e que poderia ser um lugar para andar de skate. Comecei a desenhar as rampas e fui atrás de patrocínio”, lembrou o professor. Depois de muitos nãos, veio o primeiro sim: uma madeireira forneceu tábuas para a construção das rampas. Tiago usou a madeira e sucata de ferro para criar a estrutura do espaço. Em um mês, as primeiras peças ficaram prontas.


Os treinos de Tiago atraíram as crianças da vizinhança. “Sempre que eu andava, vinha um menino pedir o skate emprestado. Eu vi que alguns eram muito carentes e comecei a montar os skates para eles”, comentou. A partir de tábuas de madeira de segunda mão, rodas e peças doadas por comerciantes, o instrutor fez 10 skates. Com a aquisição de mais 15, ele terá 25 brinquedos para ensinar os jovens.


A escolinha informal conta com 30 alunos. Eles se encontram às terças e quintas-feiras, mas as crianças têm liberdade de decidir quando querem treinar. “É 100% democrático. Eu empresto o material e eles vêm se puderem, se os pais autorizarem. Minha ideia é fazer eles se ocuparem, dar um lazer para essas crianças” comentou Tiago. Como não há skates para todos, os meninos se revezam nas rampas. “Seleciono as crianças com mais necessidades, que não podem comprar um skate”, explica o professor. Não há exigências para entrar na turma: crianças a partir de 7 anos podem ir até a quadra conhecer o esporte sem pagar nada.


A maioria da turma é de meninos, mas o projeto também está abertos para as garotas. A estudante Carolina Cardoso, 11 anos, aprendeu a deslizar nas ruas do Recanto das Emas com a ajuda do irmão mais velho, quando ela tinha 5 anos. “É só prestar atenção nos outros para aprender. As meninas não gostam muito, mas todo mundo leva jeito para andar”, defendeu. O skate não é só brincadeira para Carolina — ela pretende entrar em competições no futuro. “Só tenho que aprender mais um pouco”, completou a menina, que já é craque nos flips.


Ollie


Movimento em que o skatista se abaixa, depois salta com o corpo inclinado para frente. Ao bater no chão, o skate sobe e o skatista usa os pés para retorná-lo à posição original.


Flip
Em uma das manobras mais conhecidas no esporte, o skatista faz o objeto girar com movimentos dos pés. Ele flexiona os joelhos, depois pula. O skate roda no ar e cai no chão virado para cima, assim a pessoa pode continuar o passeio normalmente.


Shape
Tábua de madeira que é a base do skate. Há modelos diferentes, com inclinação específica para certos tipos de manobras. O nose (nariz, em inglês) e o tail (cauda, em inglês) são as partes dianteira e traseira da prancha, respectivamente. Costuma ser decorada com cores e desenhos diversos.


Truck
São os eixos do skate, que seguram as rodas, o amortecedor e os rolamentos. Podem ser feitos de alumínio, plástico ou poliuretano.


Street style
Nessa modalidade, os skatistas praticam o esporte com equipamentos urbanos da cidade. Qualquer banco, escada, meio-fio ou corrimão pode servir para fazer uma manobra.


ONDE TREINAR?


Recanto das Emas
A pista criada por Tiago Barros fica na quadra 101, próximo a um parque de diversões. É facilmente encontrada por quem entra pela avenida principal da cidade.


São Sebastião
A pista fica perto da delegacia da cidade, na avenida Bartolomeu. Ela tem escada, corrimão, trilhos e rampas.


Taguatinga
A rampa half-pipe de cimento fica na Praça do DI.


Brasília
Os skatistas escolheram o Setor Bancário Sul para a prática do skate de rua. A estrutura do setor ajuda nas manobras, com bancos, escadas e rampas.

A origens da prática do skate no Moinhos de Vento


- Texto enviado por Fernando Tesch

“Muitas pessoas podem não saber, mas o bairro Moinhos de Vento está intrinsecamente ligado à historia do skate em Porto Alegre. Foi no bairro que, na década de 70, surgiram as primeiras turmas de skatistas, com os irmãos Paulo e Ricardo Sefton, Guinha Bugs, Paulo Gatti e também as primeiras lojas especializadas, como a lendária South Shore na Galeria Champs Elisèes e, posteriormente, a Panda&Mônio na Galeria 5ª Avenida Center.

Nessa época, não haviam pistas especializadas para a prática, e os skatistas improvisavam nas lombas e calçadas, procurando reproduzir movimentos e manobras do surf.

Em 1978, a turma de skatistas do bairro mobilizou-se e construiu, em um sítio em Viamão, o Swell Skatepark, realizando, no ano seguinte, o Campeonato Brasileiro, que consagrou o porto-alegrense Chico Preto como o primeiro campeão brasileiro. Nesse mesmo ano, a prefeitura de Porto Alegre inaugurou a pista do Parque Marinha.

Mas esses foram casos isolados, e os locais para a prática permanecem escassos até hoje, forçando muitos skatistas a continuar utilizando as ruas para sua diversão.

A necessidade de criar mais áreas destinadas exclusivamente a essa demanda fez com que alguns clubes da Capital abrissem espaço para o skate, como a Sogipa e o Grêmio Náutico União – que oferecem escolinhas de skate com professor especializado nesse esporte e um constante cuidado com a prática segura.

Com essas ações e um maior interesse da mídia, o esporte ganha mais adeptos a cada dia, e muitos moradores do Moinhos seguem utilizando o skate como plataforma para sua diversão e reivindicam a construção de uma área destinada ao esporte.

Essa iniciativa tem o potencial de mostrar que um projeto bem planejado, desde a qualidade da construção até a posterior administração e desenvolvimento de ações que promovam a sociabilidade, só traz benefícios para a região.”