Também chamado de
"fish", modelo colorido de plástico tem rodas maiores, é resistente e
perfeito para quem quer usar o skate para percorrer curtas distâncias
Eles foram
moda nos anos 1970 e mudaram a cara do skate. Agora, voltaram com tudo só que
muito mais rápidos e estilosos. Os mini cruisers , bastante populares nos EUA e Austrália, já começam a fazer
sucesso por aqui e é cada vez mais comum encontrar jovens no Brasil com eles
nos pés.
Com formato
que lembra muito os skates old school, criados na Califórnia quando eram usados
em rampas e ladeiras para manobras, os mini cruisers têm hoje sua melhor
utilidade para quem usa o skate como meio de transporte.
Isso porque o
equipamento conta com rodas maiores, que garantem bom desempenho também nos
asfaltos esburacados.
Além disso, cabe
facilmente dentro de uma mochila devido ao tamanho reduzido – possui apenas 58
cm de comprimento - e tem alta durabilidade, característica que favorece para
esse novo uso.
Feito com material
de plástico resistente, o mini cruiser é praticamente inquebrável - foram
realizados diversos testes com carros “atropelando” mini cruisers e eles saíram
intactos. Fora isso, outra vantagem: não apresentam problemas no contato com a
água.
Raphael do
Nascimento Antunes tem 22 anos e estuda Geografia. Ele conta que usa o mini
cruiser - também chamado de “fish”, pelo formato similar a um peixe - tanto nos
momentos de lazer, quanto para ir da academia à faculdade. “Mesmo que o preço ainda
esteja um pouco alto, vale a pena trocar em determinados momentos o carro ou
ônibus pelo fish”, diz.
“O mini
cruiser é muito rápido e pequeno, o que facilita a locomoção na cidade. Mesmo
quando preciso pegar transporte público, ele é pequeno e fácil de carregar na
mochila.”, conta o jovem. Segundo Raphael, com somente uma remada é possível
ficar em cima da prancha por um bom tempo sem precisar de mais impulso.
De acordo com
o gaúcho Biano Bianchin, skatista profissional com mais 25 anos de prática, o mini
cruiser é ideal para quem quer usar o skate como meio transporte, sendo mais
ágil e prático para locomoção nas cidades.
“Ele tem essa maior
agilidade por ter rodas maiores e macias, ao contrário das rodas menores e mais
duras do skate tradicional”, explica. “Isso faz com que o skate não ‘tropece’
nas ruas esburacadas e em pequenos obstáculos.”
Para se adaptar aos
dias de hoje, os novos mini cruisers se diferenciam dos antigos skates old
school pelo fato de terem muitas opções de cores e um estilo inovador. Uma
marca australiana oferece grande variedade de shapes e rodinhas coloridos –
todos em plástico de alta resistência e já a venda no Brasil em lojas
especializadas, por preços que vão de R$ 200 a R$ 800.
Para se aventurar
em um mini cruiser, no entanto, Bianchin avisa que é preciso ter noções básicas
do skate tradicional, além de, é claro, estar sempre bem protegido com
equipamento de segurança. “Por ele ser muito pequeno, é mais difícil se
equilibrar”, diz.
E aqui vai uma
dica: se você quer entender um pouco mais sobre esses modelos, vale a pena
assistir ao filme “Os Reis do Dogtown”, que conta a história dos Z-Boys,
skatistas que revolucionaram o cenário do skateboard nos Estados Unidos através
dos mini cruisers.
Por: redação
Fonte: IG
Foto: divulgação
Um comentário:
boa matéria, acho que você poderiam falar sobre os esportes no DF! E mostras um pouco mais a realidade de outros esportes e não só os esportes radicais...
Jackson Ceilândia - DF
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