segunda-feira, 28 de abril de 2014

Mineirinho recebe Schwarzenneger em evento de esportes radicais no Rio


O skatista Sandro Dias, o Mineirinho, recebeu uma visita ilustre neste sábado durante exibição no Circuito Brasileiro de Bike Skate: Arnold Schwarzenneger. O fisiculturista, 'exterminador do futuro' e ex-governador da Califórnia veio ao Brasil prestigiar o evento que idealizou, tanto que também recebe o nome de Arnold Extreme.
O brasileiro hexacampeão mundial de skate vertical conversou com o ator ao lado do half-pipe na primeira edição do evento e aproveitou a oportunidade para presenteá-lo. Primeiro com um skate autografado, depois, com a ajuda de uma amiga que deu a ideia, um pão de mel, doce típico brasileiro.
Quem também teve a chance de falar com Schwarzenneger foi Douglas Leite, o Doguete, estrela brasileiro do BMX freestyle, que foi pego de surpresa com a visita do astro de Hollywood.
“Foi muito legal, porque eu não estava pronto na hora que ele chegou. Quando colocava meus equipamentos, me avisaram para eu me preparar logo, porque o Arnold Schwarzenneger já tava a caminho do Mini-Ramp. Me arrumei, aqueci e quando percebi ele já estava na rampa. A adrenalina foi a milhão. Na minha cabeça já imaginei conversar com ele e pedir para ele repetir a famosa frase 'hasta la vista, baby'. A energia quando me aproximei para falar com ele foi muito boa. Nunca imaginei que um dia aconteceria isso'', revelou Doguete.
Disputada no Riocentro, o Arnold Extreme faz parte de uma série de eventos esportivos dentro da feira Arnold Classic, que já havia sido realizada no Brasil em 2013. Com mais de 150 atletas nas competições, Doguete mostrou idolatria ao ator.
“Falei para ele que era muito legal tê-lo aqui prestigiando o BMX, e ajudando o esporte a crescer. E que era um prazer imenso não só para mim, mas para todos os atletas de BMX ver um íncone como ele ali na beira da rampa. O Arnold é fonte de inspiração para todos. Ele agradeceu e disse que achava muito bacana nosso esporte e elogiou nosso evento. Foi incrível. Emocionante. Momento único na minha vida'', completou.

Leonardo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Esportes Radicais, também falou sobre a visita. “Foi um momento histórico para os esportes radicais no Brasil. Ter a visita do Arnold Schwarzenneger prestigiando nossos atletas durante o Circuito Brasileiro de Bike Skate só engrandece ainda mais os esportes fomentados pela Confederação Brasileira de Esportes Radicais. A imagem do Sandro Dias mostrando seu skate para o Arnold, por exemplo, vai rodar o país inteiro, quem sabe o mundo, porque os dois são símbolos nas suas áreas e ídolos de muita gente. Estamos muito felizes e emocionados com esse acontecimento'', declarou.

Por: uol
Fonte: uolesporte
Foto: Divulgação
Proradicalskate

JORNAL A PLATÉIA: PISTA DE SKATE PERTO DE VIRAR REALIDADE


O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) assegurou junto ao Ministério do Esporte, o empenho de uma emenda no valor de R$ 250 mil para a construção de uma pista de skate em Sant’Ana do Livramento. O projeto foi idealizado em atividade promovida no ano passado, que contou com as presenças da “galera do skate”, liderada por Anna Emília Bougleux (em memória) e dos santanenses Calico Grisolia e Duda Pinto.De acordo com a administração municipal, o projeto apresentado visa estimular o convívio social entre os jovens, viabilizando um local adequado para a prática de skate, modalidade esportiva que apresentou crescimento no número de adeptos nos últimos anos. Conforme a proposta cadastrada junto ao Ministério, a pista será construída no bairro Jardim Europa, beneficiando os 1.200 alunos da escola estadual Celina Vares Albornoz e os 200 pré-adolescentes da Cidade dos Meninos.

Deputado Federal, com o objetivo de socializar e criar um espaço de lazer para os jovens de Livramento, reivindica verba para a construção de pista
Segundo o deputado federal Paulo Pimenta, “a construção da pista de skate, além de representar um compromisso firmado com a comunidade, presta homenagem à memória da Anna, exemplo de coragem e de superação, que nos deixou triste ao partir de forma precoce. Queremos disponibilizar para nossos jovens um espaço moderno e seguro para o lazer e a integração social através do esporte”, lembrou Pimenta.


Por: A Platéria
Fonte: Jornal A Platéria
Foto: Divulgação
Proradicalskate

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Ciclistas comemoram mais bicicletas nas ruas: "É pontapé inicial para o esporte"

Atletas profissionais dizem que onda da mobilidade pode atrair novos praticantes. É possível começar a competir com uma bicicleta que custa aproximadamente R$ 3 mil

Diversas capitais pelo Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife ou Brasília, contam com ciclofaixas para quem quiser arriscar umas pedaladas. Empresas espalham bicicletas para serem alugadas pelas cidades e está cada vez mais na moda trocar o carro e até o transporte público pelas bikes para ir ao trabalho. Os atletas profissionais do ciclismo agradecem.
Para eles, a prática nas ruas, por lazer, também incentiva o esporte. “É o pontapé inicial. Tem que ter esse começo. Tem gente que nem tem bike e está lá andando. Ele pode se apaixonar e pensar: ‘E se eu for para uma trilha?’. Depois, vai para uma competiçãozinha e nem vai para ganhar, mas para conhecer, e começa a ver um outro mundo. Daí para frente se apaixona e vira um vício”, analisa Raiza Goulão, melhor brasileira no ranking mundial de mountain bike no estilo cross country. “É uma droga saudável que a gente tem e o vício só vai crescendo”, fala a atleta.
A bicicleta na rua pode ter relação com os resultados no esporte de alto rendimento. Por exemplo, a Suíça é líder mundial entre homens e mulheres no mountain bike. E o país é conhecido como reduto das bicicletas, com nove ciclovias que cruzam todo o território nacional, além de 54 rotas regionais e mais 68 locais.

“Acho que tem relação, sim. É a questão da cultura e da tradição dos outros países e que ainda estamos um pouco a desejar. A maioria dos brasileiros nasce com a bola no pé e o europeu nasce em cima de uma bicicleta. Nos Mundiais que eu fui , eu vi crianças que acho que não tinham nem dois anos fazendo coisas que eu demorei muito para fazer. Acho que é uma questão de cultura e quando tiver meu filho, o primeiro presente vai ser uma bicicletinha”, fala Raiza.

Isabella Lacerda, segunda brasileira no ranking mundial de MTB, concorda com a companheira e completa. “Com essa questão da mobilidade tão em alta e o pessoal pedalando mais, a mídia em si também se envolve. E o esporte acontece quando a mídia está junto”, opina a ciclista.

Para Isabella, os amadores já estão se envolvendo mais com o esporte. “Qualquer hora você sai na rua e vê gente pedalando e também usando equipamentos, como luva ou capacete. Isso já um bom sinal porque já sabem que não é só sair e pedalar, tem que usar equipamento”, diz.


Investimento de R$ 1,1 mil para começar
Ao se tratar de um esporte que envolve equipamentos, logo surge a questão: quanto vou gastar? Quem decide comprar uma bicicleta para uso urbano e para ter conforto em suas pedaladas deve investir em torno de R$ 1,1 mil, segundo Eduardo Matsuoka , analista de vendas da Shimano, empresa especializada em componentes e acessórios para bicicleta, pesca e remo e patrocinadora de atletas de diversas disciplinas do ciclismo.

Se gostar e decidir começar a competir, o gasto aumenta um pouco. “Para ciclismo de estrada ou MTB as bikes têm valores parecidos. No mercado dá para encontrar boas bicicletas por R$ 2,8 mil ou R$ 3 mil. E não será uma bicicleta apenas, mas uma que vai aguentar trilhas duras e muitos quilômetros”, afirma Matsuoka.

Ele ainda lembra que com equipamento como esse como base, é possível mudar acessórios e “turbina-lo” de acordo com a evolução no esporte. Foi esse o caminho de Isabella Lacerda. “Minha primeira bike custou uns R$ 700. Depois montei outra com uns R$ 1500 e dei uma melhoradinha”, lembra a atleta, que faz parte do Team Shimano e está no mountain bike desde 2009.

No mercado atual, há bicicletas que contam com as mais diversas tecnologias e com os mais variados preços. “Para competição de alto rendimento hoje em dia deve-se gastar em torno de R$ 15 mil”, analisa Matsuoka. “Mas em termos de tecnologia e avanços, o céu o limite”, brinca.

Entretanto, ciclistas lembram que apesar dos valores, que podem ser altos, o que vale é investir no pessoal. “Ciclismo não é só a bicicleta. Temos toda a preparação física e mental e isso conta muito”, ressalta Isabella. Já Luciano Kdra, veterano no esporte, tem um ditado e se explica: “Digo que a peça mais importante é a que vai entre o pedal e o guidom e o real investimento tem que ser nessa peça. Você tem a melhor bike e pega um morro. O que vai fazer? O morro não passa cartão de crédito”.


Por: IG
Fonte: IG
Foto: Divulgação
Proradicalskate

domingo, 20 de abril de 2014

Moda se promove com popularidade do skate. O resultado às vezes é ridículo


Em tempo de São Paulo Fashion Week, vale tudo para estar na moda. Ao menos na cabeça de alguns estilistas e criadores que se utilizam do skate como plataforma para o sucesso, mesmo com estilos duvidosos e sem sentido.
Um exemplo claro disso está em um programa – polêmico - do apresentador Arlindo Grund chamado Tenha Estilo, exibido há dois anos no SBT. Arlindo, que também divide as atenções com a modelo Isabela Fiorentino em outro programa da mesma emissora (Esquadrão da Moda), se aventurou a oferecer dicas de estilo para skatistas.
Não deu certo. De acordo com os skatistas ouvidos pela reportagem do UOL Esporte, o resultado foi ridículo. "Não é porque você faz faculdade de moda que você entende de moda em geral. Se você nunca andou de skate ou frequentou shows de rock, você nunca vai entender a real estética disso. Moda não é o que você vê na TV", ataca o skatista, músico e artista plástico Magoo Felix, 37 anos da banda Twinpines. "A faculdade ensina a teoria, a rua ensina a prática. Não acredite em tudo que você lê nos livros", sintetiza Magoo Felix. 
Ainda mais radical é o apresentador do programa Grito da Rua, Eduardo Dardene, o Badeco, que afirma; "A moda é uma grande enganação, que move milhões de dólares e o próprio mercado do skate", avalia.
A popularização global do skate se deu em parte pelo seu baixo custo. Um skate custa a partir de R$ 100. Mas ao contrário disso, marcas como Chanel emprestaram sua conceituada marca para fazer seus próprios skates. O preço? De R$ 1.850 a R$ 12.500.


O vídeo com trilha sonora de academia produzido "para a tribo dos superdescolados", como o próprio Arlindo disse, propõe o uso de coletes de matalassé, com malhas de tricô e bermudas de jogador de basquete. Ou ainda usar camisetas polo, e calças largas acima do joelho, e apertadas embaixo, além de ternos com moletom.



"Eu acho que ele (Arlindo) não teve a informação de que os skatistas não seguem as tendências, pois eles criam sua própria moda", afirmou o streeteiro Alexandre Fumaça de 40 anos, ator, produtor e modelo em desfiles da marca Cavalera. O fotógrafo e skatista profissional Fábio Sprovieri, o Dery, de 48 anos, concorda com as afirmações de Fumaça e vai além. "Eu não sigo a moda, se a moda quiser que me siga", diz.
A polêmica sobre a moda no universo skatista não acontece somente no Brasil. Na Inglaterra, a revista Kingpin listou 15 exemplos de grandes marcas de moda utilizando o skate da pior maneira possível. Dentre as maiores polêmicas, a que não deve passar desapercebida é a da cópia sem limites do estilista Jeremy Scott fez com as obras do artista gráfico de skate Jim Philips. Conhecido por seu estilo inconfundível de suas produções para a marca Santa Cruz, Jim teve boa parte de suas criações copiada deliberadamente por Jeremy, o que até hoje causa indignação por parte dos skatistas.

Grandes profissionais do skate de rua como o fenômeno Nyjah Huston, por exemplo, também caíram na tentação da fama e do dinheiro da moda, ao participar de um vídeo clip para a revista masculina GQ, usando terno e sapatos – roupas que segundo a Kingpin nenhum skatista jamais iria utilizar.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Por: Paulo Anshowinhas
Fonte: uol
Foto: Divulgação
Proradicalskate

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Junior Cigano faz ensaio na Avenida Paulista antes de UFC em SP

Peso-pesado luta no dia 31 de maio contra Stipe Miocic, no Ibirapuera



Por: sportv
Fonte: UFC / Inovafoto
Foto:   Divulgação

Proradicalskate

Prefeitura busca R$ 70 milhões para Parque de Esportes Radicais em SP

Secretário quer verba de ministério para centro na Vila Guilherme.Projeto inclui pistas de skate, bungee jump, rapel e bike racing.

Um projeto estimado em R$ 70 milhões pode transformar a Vila Guilherme, na Zona Norte de São Paulo, em referência em esporte e lazer na cidade. Batizado provisoriamente de "Parque de Esportes Radicais", o sonho de skatistas da capital paulista também pode abrigar outras atividades como bungee jump e rapel. O sonho da Secretaria de Esportes depende da obtenção de verba junto ao governo federal.

Localizado na área da antiga Federação Universitária Paulista de Esportes (Fupe), na Avenida Zaki Narchi, próximo ao cruzamento da Avenida Otto Baumgart, o parque deve ter uma área de cerca de 40 mil metros quadrados de extensão. Atualmente, a área está abandonada. Nos últimos anos, o terreno foi usado como barracão de escolas de samba.

Iniciado na antiga gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), o projeto executivo do parque já está finalizado. Em seguida, será feita a licitação para a escolha da construtora responsável para a iniciação das obras.

“Nós fizemos o encaminhamento do projeto Executivo e do Orçamento para o Ministério dos Esportes para avaliação da destinação de recursos”, afirmou ao G1 o secretário de Esportes Celso Jatene. Segundo ele, o pontapé para o início das obras será dado assim que a verba for repassada.

Além do skate, bungee jump e rapel, o parque oferecerá outras atividades esportivas como o bike dirt jump e bike racing. O espaço terá arquibancadas, um ginásio de skate, com rampas de vários formatos, palco para shows, torre para saltos, e a futura Casa do Atleta, estrutura reservada para abrigar esportistas antes dos eventos. A casa terá um formato de abrigo temporário e não contará com alojamentos.

Também está prevista a construção de um estacionamento. No entanto, o número de vagas disponíveis não foi informada. “O estacionamento com certeza é uma coisa que será mexida. Por que a nossa ideia é levar as pessoas para lá de Metrô, de transporte coletivo, ter o mínimo possível de carro, para que a gente possa potencializar o espaço”, disse Jatene.

Terreno da fupe
O objetivo da Prefeitura é potencializar a praticar esportiva na região que já possui o Parque da Juventude, antiga área da Casa de Detenção do Carandiru, que foi desativada em 2002.
A Prefeitura pretende construir outro parque de esportes radicais, mas desta vez com recursos próprios, na região do Parque Dom Pedro, no Centro da cidade. Organizações de skatistas elaboram o projeto de transformação da área.

ANTIGA ÁREA ESPORTIVA
A antiga área da Fupe (Federação Universitária Paulista de Esportes) abrigava  jogos universitários e disputas em diversas modalidades esportivas na área. Nos tempos áureos, o espaço tinha três ginásios, duas quadras poliesportivas, duas quadras de tênis e um campo de futebol.

Fundada em 1934, a Fupe ocupou o terreno durante 40 anos. No ano de 2005, a Justiça concedeu para a Prefeitura liminar de reintegração de posse do terreno, que não estava sendo utilizado da forma correta.
Nos últimos anos, a Prefeitura cedeu o espaço para escolas de samba que não tinham barracões. Atualmente, o local está abandonado. Os ginásios não têm mais telhados e das antigas construções restaram apenas os escombros. Há pichações e lixo espalhados por todo o espaço.


Por: Tatiana Santiago
Fonte: Do G1 São Paulo
Foto:   Divulgação
Proradicalskate

segunda-feira, 7 de abril de 2014

A maior pista de skate do DF está no Recanto das Emas

A pista de skate fica localizada no Centro Urbano, próximo as quadra 206/300 do Recanto das Emas


O espaço foi solicitado pela comunidade do Recanto à Administração Regional, construído com recursos públicos e licitado pela Secretaria de Obras. A pista com aproximadamente dois mil metros quadrados de área construída teve um custo de R$ 320 mil.

Muito além do valor gasto está a importância da pista como um ponto de referência aos amantes do skate no Distrito Federal. Ali, os praticantes do esporte poderão treinar suas manobras, aprender novos truques e compartilhar experiências o com outros jovens e adultos de todo o DF.

O local é adequado, inclusive, para quem prefere as modalidades dos patins e o estilo livre (freestyle) na bicicleta. Ou seja, aqueles que gostam e têm habilidades com uma ou mais modalidades dos esportes sobre rodas acabam de ganhar um ótimo lugar para se aperfeiçoarem.

Também será legal demais encontrar ali a promoção de aulas, compeonatos e eventos que estimulem a prática do esporte nessa "arena" recém construída. E como sabemos, o skate sempre vem acompanhado de música, arte e cultura... Uma verdadeira festa na qual podemos fazer novos amigos, trocar idéias e usufruir do mobiliário urbano.

Futuramente, quem sabe, veremos alguns campeões nascidos no Recanto das Emas.

Benefícios para a saúde

A prática do skate, patins e ciclismo, desde que feita com orientações de especialistas e acompanhamento médico, é benéfica para o desenvolvimento muscular e cardiovascular. É uma excelente atividade motora e aeróbica que estimula a coordenação e sua prática regular queima muitas calorias. 

Por: Emerson F.Tormann
Fonte: asbikedf
Foto:   Rosana Simões
Proradicalskate

terça-feira, 1 de abril de 2014

Modelos inovadores de esteira ensinam movimentos aos corredores

Novos modelos de esteira proporcionam exercícios para cadeirantes, pessoas com sobrepeso e reeducação do padrão de caminhada e corrida.


As esteiras rolantes tornaram-se atualmente um recurso de grande valia para os praticantes de atividades físicas. Praticamente todos os centros de condicionamento físico possuem esteiras rolantes, e andar ou correr nestes equipamentos já se tornou um hábito.

Curiosamente as esteiras surgiram na década de 70, quando o conceito de exercício aeróbico começou a ganhar adeptos. Naquela época as esteiras eram bastante rudimentares  e causavam até certo desconforto, pois suas dimensões eram acanhadas, causando insegurança nos usuários.
Com o passar dos anos houve uma grande evolução tecnológica e os equipamentos atuais não só proporcionam grande conforto para andar ou correr, como fornecem índices de quantificação da atividade como velocidade de corrida, distância percorrida,  gasto calórico e batimentos cardíacos.

Esta evolução parece não ter limites, e  já encontramos esteiras com tecnologia capaz de contemplar até necessidades especiais. Já existem esteiras que permitem exercício para os cadeirantes, proporcionando inclusive a realização de testes com objetivo de diagnóstico e avaliação de aptidão física para estes indivíduos.

Existem também já há algum tempo esteiras aquáticas, que permitem andar e correr dentro de uma piscina, com a mensuração dos mesmos parâmetros da esteira convencional, além de proporcionar maior gasto calórico e redução do impacto sobre as articulações.

Recentemente surgiram dois outros equipamentos com características verdadeiramente únicas que chegam ao Brasil ainda este ano. Uma delas é uma esteira com plataforma curva e sem motor. Sua concepção é tão avançada que apesar de não ser motorizada, sua cinta responde ao movimento de forma fácil e suave. Sua plataforma curva  proporciona  uma reeducação do padrão de caminhada e corrida, uma vez que evita um impacto maior do calcanhar com  o solo, obrigando o indivíduo a usar os músculos para absorver o impacto da pisada. 

Outra esteira revolucionária foi desenvolvida pela NASA e se caracteriza por ter um efeitoantigravitacional, podendo reduzir o peso do indivíduo em até 80%. Este benefício permite desde ocaminhar e correr sem sobrecarga articular para pacientes com sobrepeso, até a chance de pacientes com determinado grau de comprometimento neurológico terem a experiência  incrível de voltar a caminhar com o menor déficit motor possível. Esta esteira pode também antecipar o exercício de caminhar e correr em situações de pós-operatórios de cirurgias ortopédicas e fraturas acelerando o processo de reabilitação. Para o atleta de elite, a  chance de reduzir o peso durante a corrida permite o refinamento do padrão de movimento melhorando a eficiência mecânica.

As esteiras cada vez mais se tornam aliadas da reabilitação,  melhora da performance e da promoção de saúde.

Colaboração: Dra.  Gerseli Angeli.

Por: Turibio Barros
Fonte: eu-atleta
Foto:   divulgação
Proradicalskate