Está na hora de experimentar 3 esportes que vão estar com tudo em 2012. Vamos
mostra como aproveitar o melhor de cada modalidade e como evitar as furadas.
Cansou da natação e da corrida?
Não faltam bons candidatos à vaga de novo esporte preferido. Apesar de pouco
praticadas pelos brasileiros, nossas três apostas agregam benefícios ao shape
com diversão. “A importância de incluir um esporte na sua rotina de exercícios,
nem que seja aos fins de semana, é garantir um desenvolvimento mais global do
corpo e de aptidões variadas – como o equilíbrio, a coordenação e a rapidez de
reação”, explica André Pedrinelli, ortopedista e médico do esporte do Hospital
das Clínicas de São Paulo.
Além dos ganhos físicos, estes três esportes trazem um extra
para quem não é muito chegado à sala de musculação: “Nós costumamos dizer que
um dos diferenciais do jogo em equipe é o terceiro tempo. Não existe um treino
ou disputa que não acabe em confraternização”, conta Diego Lopez, jogador da
seleção brasileira de Rúgbi, de São Paulo. Se você já está convencido a apostar
em um dos esportes, aqui vai um raio X de cada um e as dicas dos profissionais
para você não morrer na praia, no ringue, ou no campo.
Rúgbi
Se você continua achando que ele é ilustre desconhecido, saiba
que a Copa do Mundo do esporte (sim, eles têm uma só para si) é o terceiro
maior evento do mundo, atrás apenas do Mundial de Futebol e das Olimpíadas.
Aliás, o esporte volta a figurar entre os olímpicos justamente no Rio, em 2016.
Para começar Dois times, de 15 ou sete jogadores, buscam
fazer o maior número de pontos. É permitido fazer um Try (atravessar o campo
adversário inteiro com a bola nas mãos), que vale três pontos, ou marcar com
chutes livres ou de conversão – para isso, basta acertar de longe a bola entre
o travessão. Seria tudo muito fácil se não existisse uma defesa pronta para
pular em cima do jogador (literalmente) e uma pequena regra: ele pode correr
com a bola, mas só pode passá-la para os companheiros que estão atrás de si.
Os benefícios O rúgbi
é um esporte que demanda muita força. Mas, se você não é exatamente um paredão,
tudo bem, existem posições perfeitas para quem é menor e veloz. De qualquer
maneira, prepare-se para ganhar muita força nas pernas – são elas que aguentam
todo o seu peso e o dos adversários que você bloquear – e no abdome. E, apesar
da fama de bruto, o esporte é ideal para se fazer amigos e aprender a ficar bem
calminho – rusgas e reclamações são severamente punidas no jogo, garante Diego
Lopez, jogador da seleção brasileira de rúgbi.
Fique esperto Fugir de 15 caras que querem tomar a bola de você exige muitos dribles, e é justamente nas mudanças rápidas de direção que aumenta o risco de torções no tornozelo. “Para prevenir as lesões na região, aposte nos exercícios que dão força aos membros inferiores para reforçar os músculos que estabilizam essa parte do corpo”, aconselha Jomar Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
Skimboard
O skim tem raízes na Califórnia na década de 20, mas só chegou
no Brasil há pouco. Já viu garotos com pranchas menores, parecidas com as
antigas “sonrisal”, fazendo manobras no raso? O esporte deles está crescendo, e
os campeonatos, aparecendo.
Para começar A parte mais básica do skim é aprender a
subir na prancha. Você precisa correr o mais rápido possível, jogar a prancha
na areia molhada com um ou dois centímetros de água para deslizar e, logo em
seguida, pisar nela. “Não adianta pular, porque ela vai escapar dos seus pés.
Treine até fazer uma corrida contínua da areia para a prancha”, explica André
Magarão, atleta e autor do site skimbrasil.com. A primeira manobra é a Backside
wrap, ou a volta que você faz para entrar na onda. “Vá em direção à onda
correndo com bastante velocidade e, quando alcançá-la, suba na prancha e faça
uma curva para poder surfar na parede de água.”
Os benefícios As
corridinhas na água rasa parecem inofensivas, mas são excelentes para jogar seu
fôlego nas alturas e fortalecer as pernas, também exigidas na hora de manter-se
em cima da prancha. “A modalidade demanda equilíbrio e estimula muito a
coordenação motora. E se você se preocupa com o futuro, fique de olho neste
esporte: estudos indicam que práticas com esta demanda acabam ajudando pessoas
da terceira idade a diminuir o número de quedas por desequilíbrio”, diz Souza.
Fique esperto Se no
surfe você cai na água, no skim é a areia que você vai encontrar depois daquele
escorregão. E como não há meios de evitar os tombos, o jeito é se preparar para
eles. “Para minimizar os danos da queda, procure fazer exercícios que aumentem
a força muscular nas pernas e nos braços para que eles não sofram qualquer
lesão ao se chocar com o chão”, aconselha Souza.
Boxe
O esporte nunca deixou de ser famoso, mas, com o MMA bombando,
voltou a chamar a atenção nas academias. E se você quer sumir com a pança,
trate de comprar as luvas e partir para o ataque – uma hora treinando no ringue
pode queimar até 800 calorias.
Para começar O objetivo da luta é atingir o oponente na
parte frontal com golpes como o Jab (soco rápido) e o Gancho (quando o soco
começa com um movimento lateral de braços para burlar a defesa). “No esporte
amador, ganha o pugilista que acertar o maior número de golpes perfeitos no
adversário, não há necessidade de derrubá-lo”, explica João Carlos Soares,
técnico da equipe brasileira que vai a Londres.
Os benefícios O boxe
melhora bastante o condicionamento cardiovascular porque exige esforço contínuo
e muita rapidez, tanto no ataque quanto para se esquivar na defesa. “E esqueça
o mito de que a luta fortalece apenas os braços. Ele também exige muito das
pernas, que se movimentam constantemente e são as responsáveis pelo equilíbrio
do corpo. O abdome também deve estar em dia para aguentar os golpes”, alerta
Soares. Some a tudo isso uma boa dose de coordenação motora que você adquire
com o tempo ao aprender a movimentar membros superiores e inferiores em
sintonia.
Fique esperto Não
adianta sair por aí estapeando o primeiro saco de areia que vir pela frente, é
preciso ter técnica para não se machucar. “As lesões mais comuns em pugilistas
são causadas pelo impacto nas mãos, nos punhos e no rosto”, explica Pedrinelli.
Para evitar problemas, acostume-se a usar sempre a proteção exigida: capacete,
faixa nas mãos e luvas. “É interessante também complementar a prática com
exercícios específicos para a musculatura cervical e core, assim as regiões
ficam menos suscetíveis a lesões”, acrescenta o ortopedista.
Adaptado: Matéria publicada na revista ALFA.
Proradicalskate
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