segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Skate dá show e define campeões 2013 do Jump Festival


A décima edição do maior evento de esportes radicais do Brasil chegou ao fim neste domingo (29). Realizado no estacionamento externo do Shopping Tamboré, em Barueri, Grande São Paulo, o skate foi uma das atrações mais festejadas pelo público que compareceu para ver as manobras radicais do Jump Festival. O half-pipe e a skate plaza, onde pela manhã aconteceram as finais das categorias vertical e street, atraíram entusiastas de manobras radicais.
Os vencedores foram conhecidos à tarde, coroando as ótimas atuações de Sandro Dias, o "Mineirinho", da categoria skate vertical profissional; Karen Jonz, na skate profissional feminino; Ian Landi na vertical amador; e Pablo Cavalari no street amador.

Sandro Dias revelou que estava ansioso para saber o resultado. "Fiz uma volta boa no final, mas estava por conta das notas, já que o Pedrão (Pedro da Silva Barros, o segundo colocado) também andou muito. E eu estava nervoso, porque estava nas mãos dos juízes. Mas deu certo", disse. "Foi uma boa competição. Se o Pedro fosse campeão, o título também estaria em boas mãos", considerou.
Já Karen Jonz era só sorrisos ao final deste domingo. A competidora fez 29 anos no dia em que foi coroada campeã do vertical feminino do Jump Festival. Pela primeira vez, uma competição feminina foi premiada em dinheiro. "Não costumo gostar muito de aniversário, mas este foi muito importante por ser a primeira vez que a categoria está recebendo premiação em dinheiro. Um campeonato que vai ficar para a história, justamente por causa disso. O dia que o feminino realmente se profissionalizou", comemorou a atleta, que foi campeã dos X-Games em Los Angeles, em 2008.

Ian Landi foi o melhor da categoria vertical amador e não podia estar mais feliz. "Graças a Deus deu tudo certo. Claro, é o melhor resultado que pode existir. Foi o meu melhor resultado na carreira. Antes eu era iniciante e agora estou treinando pra valer. Vou muito feliz para casa, hoje", comemorou o extasiado skatista.
No street amador Pablo Cavalari faturou o primeiro lugar. "É uma emoção muito grande, não tenho palavras para descrever o que estou sentindo", disse, após receber o troféu. Há 14 anos no skate, Cavalari participa pela segunda vez do Jump Festival. No ano passado, ele já havia conquistado o título da categoria. "Fico muito feliz em poder estar no pódio novamente, ainda mais no primeiro lugar", comemorou.

Confira o resultado do vertical profissional:

1º) Sandro Dias "Mineirinho"
2º) Pedro da Silva Barros
3º) Dan Cesar
4º) Raul Roger
5º) Ítalo Penarrubia
6º) Edgar Pereira"Vovô"
7º) Carlos Felipe Niggli
8º) Martin André
9º) Felipe Cesar Caltabiano "Foguinho"
10º) Mizael Simão

O resultado final da categoria vertical feminino:
1º) Karen Jonz
2º) Renata Paschini
3º) Bia Sodré
4º) Letícia Gonçalves Magalhães

Categoria vertical amador:
1º) Ian Landi - média de 82,67 pontos
2º) Augusto Akio Santos "Japinha"
3º) Gabriel Machado Silva "Biel"
4º) Vinícius Barbosa "Vi Kakinho"
5º) Ricardo Davi Ferrari
6º) Matheus Mello dos Santos "Topogigio"
7º) Alan Resende dos Santos
8º) Mateus Gomes Guerreiro
9º) Victor Sposito "Vitão"
10º) Gustavo Fujikawa

Os melhores no street amador:

1º) Pablo Cavalari
2º) Jonathan Vieira Domingo "Mentex"
3º) Hermiogenes Microfone
4º) Felipe Marcondes
5º) Lucas Marques Beloti
6º) Igor Smith Rocha
7º) João Pedro Oliveira "JP"
8º) Kauê Kossa
9º) Leonardo Spangero
10º) Ricardo Alves


 
Por: redação
Fonte: 360 Graus
Foto: divulgação

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Seria o Bob Burnquist o melhor skatista de todos os tempos?

Se o Bob entraria na disputa (com uma série de outros skatistas) de melhor de todos os tempos, pelo menos ele já garantiu o posto de skatista brasileiro que mais se deu bem na profissão.

Prova disso é esse vídeo incrível dele mostrando do que é, capaz. É uma sequência absurda de linda com todo o talento do Bob Burnquist, criativo, audacioso e fodão pra cacete. A trilha sonora também é muito bem encaixada. Tudo isso filmado no quintal de sua casa, na Califórnia.
Enfim, vale muito a pena dar o play e ver isso do começo ao fim:

Mas o Bob Burnquist é tão fodão assim?



Olha só o que ele já ganhou:

Ouro - X Games de 2000 em São Francisco (Vert Best Trick)
Ouro – X Games de 2001 na Philadelphia (Vert)
Ouro – X Games de 2003 em Los Angeles (Vert Doubles)
Ouro – X Games de 2005 em Los Angeles (Vert Best Trick)
Ouro – X Games de 2007 em Los Angeles (Skateboard Big Air)
Ouro – X Games de 2008 em Los Angeles (Skateboard Big Air)
Ouro – X Games de 2010 em Los Angeles (Skateboard Big Air Rail Jam)
Ouro – X Games de 2011 em Los Angeles (Skateboard Big Air)
Ouro – X Games de 2012 em Los Angeles (Skateboard Big Air)
Ouro – X Games de 2013 em Foz do Iguaçu (Skateboard Big Air)
Ouro – X Games de 2013 em Barcelona (Skateboard Big Air)
Ouro – X Games de 2013 em Munique (Skateboard Big Air)
Prata – X Games de 2013 em Los Angeles (Skateboard Big Air)
Prata - X Games de 2002 em Philadelphia (Vert)
Prata – X Games de 2002 em Philadelphia (Vert Doubles)
Prata – X Games de 2006 em Los Angeles (Vert)
Prata – X Games de 2009 em Los Angeles (Skateboard Big Air)
Prata – X Games de 2009 em Los Angeles (Skateboard Big Air Rail Jam)
Prata – X Games de 2010 em Los Angeles (Skateboard Big Air)
Bronze - X Games de 1997 em San Diego (Vert)
Bronze – X Games de 1998 em San Diego (Vert Doubles)
Bronze – X Games de 1999 em San Francisco (Vert Best Trick)
Bronze – X Games de 2001 em Philadelphia (Vert Best Trick)
Bronze – X Games de 2006 em Los Angeles (Vert Best Trick)
Bronze – X Games de 2006 em Los Angeles (Skateboard Big Air)
Bronze – X Games de 2010 em Los Angeles (Vert Best Trick)
3º Lugar do Maloof Money Cup de 2009
1º Lugar no The Coolio Games de 2006
1º Lugar no Slam City Jam de 2001
1º Lugar no Slam City Jam de 2000
1º Lugar no Slam City Jam de 1995

Tetracampeão da Oi Megarrampa9 , que aconteceu no Sambódromo do Rio de Janeiro, no Rio de Janeiro em 2012.

(infos tiradas da Wikipédia, mas também tem infos no site dele, mas menos atualizadas)

Outros skatistas que disputariam a vaga de “melhor de todos os tempos”
Tony Hawk

Rodney Mullen

Andy Macdonald

 Tony Alva

Por: redação
Fonte: papodehomem com adapataçoes
Foto: divulgação

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Skatistas profissionais exaltam Skate Run de São Paulo


A iniciativa inédita de se realizar uma corrida de skate nas ruas de São Paulo não só empolga apenas os jovens e simpatizantes da modalidade, mas sim toda uma legião de skatistas profissionais que batalham pelos quatro cantos do mundo e buscam um maior reconhecimento para o esporte em sua terra natal. E todos eles acreditam que o Skate Run, maior corrida de skate do mundo, marcada para o Dia Mundial Sem Carro, dia 22 de setembro, na capital paulista, trará um grande impacto positivo aos praticantes.
Desde os pioneiros, como Cesar Gyrão, Sergio Yuppie e Fabio Sleiman, como os skatistas das novas gerações, como Murilo Romão, exaltam não só a criação de um evento urbano de grande porte, mas também a visibilidade que o Skate Run trará em relação à abordagem do skate como esporte e alternativa viável de transporte nos grandes centros.

"O skate cresceu e nós crescemos juntos. Tivemos a oportunidade de tornar nossos sonhos em realidade e nunca pensei que o skate pudesse chegar onde chegou e ter um evento deste nível. Acredito que muitas pessoas vão começar a andar de skate por conta desse evento", crê Fabio Sleiman, praticante da modalidade Street e conhecido por ser um dos brasileiros a descer o El Toro, famosa escadaria nos Estados Unidos.

Com 24 anos e um dos principais expoentes da nova geração, Murilo Romão, da categoria Profissional Street, prevê a empolgação dos profissionais e amadores assim que a largada for dada: "Acho que vai ser divertido com todo mundo 'a milhão', querendo chegar o mais rápido possível. Com certeza teremos muitos tombos no estilo dominó", brincou.

Já Sergio Yuppie, um dos grandes nomes do Downhill Slid, destaca principalmente a questão da mobilidade em locais onde o deslocamento pode levar horas se feito pelas alternativas comuns, como carro e ônibus. "É uma boa oportunidade de mostrar a força do skate, o patamar que o skate se encontra e o incentivo de também usar o skate como transporte ecologicamente correto”, explicou.
Outro que celebrou bastante a criação do Skate Run foi Cesar Gyrão, que tem 38 anos de skate. "Acho que será uma grande festa. Veremos skatistas muito rápidos, na febre de chegar na frente, mas a grande maioria com vontade de apenas compartilhar as ruas da cidade com segurança. Quero ver como se saem os profissionais das várias modalidades, como o pessoal do downhill speed, os do street skate. Uns remam mais rápido, outros sabem tirar vantagem das ladeiras e terão equipamentos melhores", analisou.

Com início na Praça Charles Miller, passando pelo Minhocão e com a chegada no Memorial da América Latina, o circuito da Skate Run será dividido em dois traçados. O primeiro deles, de 3 km, será destinado a famílias e amadores que apenas pretendem curtir um passeio pela cidade de skate. O outro trajeto será maior, com 8 km, e consistirá de uma corrida para profissionais e praticantes de nível avançado. A largada está prevista para as 9h30 (de Brasília).

Por: redação
Fonte: gazetaesportiva
Foto: divulgação

Kelvin Hoefler, do Guarujá, é tricampeão mundial de Street Skate

Aos 20 anos de idade, o guarujaense Kelvin Hoefler ganhou, no último domingo (8), a etapa de Fortaleza (CE) do Circuito Mundial de Street Skate e garantiu com antecipação o tricampeonato.
Kelvin competiu com outros grandes nomes da modalidade, tais como o veterano Rodil Jr. 'Ferrugem', o japonês Ryo Sejiri, de apenas 16 anos, e outros brasileiros como Luan Oliveira e Danilo do Rosário.
“Estou muito feliz com essa vitória! Foi uma etapa muito difícil, com muitos estrangeiros bons, que eu admiro. Tive que andar o triplo pra conquistar essa vitória, e dei o meu melhor”, comemorou Kelvin Hoefler.
A disputa em Fortaleza foi a sexta etapa do Circuito Mundial e a primeira do Brasil Skate Pro, o Circuito Brasileira de Street Skate profissional. A próxima etapa do Mundial será disputada na Rússia, em outubro.
Kelvin esteve no pódio em todas as etapas da competição: Estônia (2° lugar); Paris (2° lugar); Praga (3° lugar); Inglaterra (2° lugar); Rússia (1° lugar); Brasil (1° lugar). O presidente da World Cup Skateboarding, Don Bostick, homenageou o brasileiro, três vezes campeão mundial de forma consecutiva.
Atualmente, Kelvin Hoefler mora nos Estados Unidos, em Los Angeles, mas sempre lembra de sua cidade: “Faço questão de colocar entre minhas apresentações, no momento da locução, o nome de Guarujá e, só em seguida, os meus patrocinadores”.


Por: redação
Fonte: gazetaesportiva
Foto: divulgação

sábado, 14 de setembro de 2013

Campeonato Skate no Parque chega à sexta edição em Uberaba

Disputas em quatro categorias serão nos dias 14 e 15, no Parque das Acácias. Ao todo, premiação chega a R$ 6mil



Em setembro, os skatistas de Uberaba tem compromisso marcado. Nos dias 14 e 15,  no Parque das Acácias, será realizado o 6º Skate no Parque. Ao todo serão R$ 6 mil em premiações para as quatro categorias: mirim, iniciante, amador e best trick (melhor manobra). O campeonato é realizado pela Nollie Street Wear com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer.
Os requisitos das categorias são definidos pelo competidor e organizadores. A categoria mirim é destinada para aqueles com até 13 anos; iniciante é para quem atinge um nível básico de manobras; amador é para quem pratica há mais tempo e, normalmente, é destinado aos competidores que tem patrocínio.
O narrador do campeonato, Cairo Damasceno, aponta a importância que o evento adquiriu ao longo das edições.

- O campeonato fomenta o esporte e só nós que fazemos esses eventos aqui. Recebemos muita gente de fora e da cidade. O evento é referência na região inteira e movimenta o cenário do skate - destaca.

No sábado serão realizadas as eliminatórias do mirim e iniciante, além das finais do mirim,  a partir das 14h. No segundo dia, a partir das 9h,  tem as finais do iniciante, eliminatórias e finais do amador e o best trick. Os vencedores do mirim e iniciante recebem materiais esportivos, enquanto  o vencedor do amador recebe, além de materiais, um prêmio no valor de R$300. Os cinco melhores nas três categorias competem em busca da melhor manobra e do prêmio de R$500.

Cairo estima que o campeonato tenha 100 competidores. As inscrições são realizadas no dia e local do campeonato. O valor é de R$20 para mirim e iniciante e R$25 para amador.


Por: redação
Fonte: globoesporte
Foto: divulgação

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Playboy divulga primeira foto de ensaio nu de ring girl evangélica

Aline Franzoi, de 20 anos, será a capa da edição de setembro da Playboy, que já está nas  bancas
A modelo Aline Franzoi, conhecida por integrar o quatro de ring girls do UFC, será a capa da Playboy de setembro. Antes mesmo de ir às bancas, a revista já dá o que falar.

Aline é evangélica e chegou a dizer que nunca posaria nua, porém mudou de ideia. A Playboy divulgou a capa e uma foto do ensaio da garota de 20 anos. 

Antes de estrelar a edição da Playboy, a ring girl evangélica já havia feito um ensaio sensual para a revista VIP. Aline também participou de concursos de miss e fez uma ponta na novela Guerra dos Sexos.

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Por: redação
Fonte: ig
Foto: divulgação

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Grafites se espalham por São Paulo com 'apoio oficial'


Alguns grafites em São Paulo estão contrariando a natureza efêmera desta arte de rua e, com apoio oficial, permanecem mais tempos nas paredes e muros.
Um destes projetos foi criado pelo grafiteiro Arhur Moriyama, o Subtu, para o conjunto habitacional do Parque do Gato, no Bom Retiro, região central de São Paulo.
"Moro próximo dali, sempre vi estes prédios. É um lugar ideal, tem muitos prédios, é uma região carente, não tem acesso à cultura", disse Subtu à BBC Brasil.
O artista convidou outros para participar do projeto, entre eles Thiago Mundano e Fel, e decidiu participar de um edital da prefeitura.
Com a ajuda oficial, eles alugaram por 30 dias uma plataforma aérea para trabalhar o dia inteiro em 15 obras de 15 metros de altura, que podem ser vistas de longe.
Com o apoio dos moradores e da prefeitura, Subtu espera que as obras fiquem nas paredes por tempo indeterminado, "até ser danificada pelo tempo e poluição".
"É diferente da rua. Não rua não sabemos (quanto tempo um grafite permanecerá intacto), é incógnita total. Este, como é autorizado pelos moradores e prefeitura, se tornou uma galeria a céu aberto", afirmou.
Subtu acrescenta que o grupo não pretende parar apenas no Parque do Gato e quer levar o projeto para outros conjuntos habitacionais, inclusive um na Água Branca.
Museu

Outra iniciativa, o Museu Aberto de Arte Urbana, começou com uma detenção, em 2011.
Um grupo de grafiteiros estava pintando as pilastras da estação de metrô na avenida Cruzeiro do Sul, em Santana, quando a polícia chegou e os levou para a delegacia do Meio Ambiente, onde foram acusados de crime ambiental.
Na delegacia, o grupo de 16 artistas, formado por Chivitz, Binho Ribeiro, Minhau, Akeni e outros, começou a elaborar um projeto para que sua arte não fosse encarada como um crime, daí surgiu a ideia do museu.
Binho Ribeiro e Chivitz começaram a buscar parcerias e autorizações, viabilizando tudo junto à Secretaria Estadual da Cultura, ao Metrô e à Prefeitura.
Desde então, a iniciativa, considerada inédita, colore as pilastras dos dois lados do elevado entre duas estações de metrô.
"Eles (os grafites) não têm nenhuma proteção, não sofreram agressão, ou seja, tem um respeito. Houve um projeto cuidadoso para incluir vários artistas da região", disse Binho Ribeiro, um dos curadores do "museu".
Binho conta que até houve uma tentativa de colocar grades em volta dos grafites para proteger as obras, mas as poucas que foram colocadas foram retiradas logo depois devido à pressão dos próprios artistas, comerciantes locais e opinião pública. Ainda assim, não houve dano maiores aos painéis.
Os grafiteiros queriam continuar com o projeto com o apoio da Secretaria Estadual da Cultura, por meio de sua assessoria, informou que "não dará continuidade ao incentivo neste ano". "Apesar disso, a pasta mantém o apoio à produção artística neste segmento, por meio de seus programas de incentivo ProAC Editais e ProAC ICMS, que podem, inclusive, ser pleiteados pelos organizadores do museu".
'A rua decide'

Na zona norte da cidade, uma parte dos muros do Cemitério Vila Nova Cachoeirinha ganhou novas cores depois de um encontro de grafite promovido pelo Centro Cultural da Juventude, com a curadoria do grafiteiro Bonga.
Ao todo, participaram 40 grafiteiros no evento que, de acordo com o curador, foi uma "intervenção, uma ação de apoio aos artistas de rua". Entre os nomes que coloriram os muros do cemitério estão Joks, Oco Sapiens, Chileno, Black Sheep e Cabelin.
Para Bonga, o apoio do Centro Cultural da Juventude e a participação de nomes famosos do grafite, não garantem a permanência das obras por muito tempo.
"(Grafite) É efêmero, a rua é quem decide", afirmou.
Bonga grafita há cerca de 16 anos e começou em Caieiras, cidade próxima de São Paulo. Dali, ele partiu para a zona leste da cidade. Para ele, muitos estão se apropriando da linguagem do grafite.
"Existe um modismo na linguagem, muita gente se aproveitando, como no hip hop. Mas a rua não tem dono."
Muros da memória

Eduardo Kobra também tem grandes murais autorizados espalhados pela cidade. O grafiteiro começou em 1987, aos 12 anos, muito influenciado pela cultura hip hop. Com o passar dos anos, seu estilo foi mudando e ele criou o projeto Muro das Memórias, que espalhou por avenidas da cidade grandes murais com cenas da São Paulo antiga, geralmente em preto em branco.
Na Igreja do Calvário, em Pinheiros, Kobra fez dois murais coloridos, um mostrando o Monumento às Bandeiras e o outro, o viaduto Santa Ifigênia.
O artista disse à BBC Brasil que os painéis surgiram "com o aprimoramento do meu projeto Muro das Memórias, que geralmente acontecia com pinturas em preto e branco, mas, de um tempo para cá, passou a ter formas e cores".
Para Kobra, pintar nas ruas é uma questão pessoal.
"Faço isso desde os 12 anos e vou seguir fazendo, independente de status, galerias, convites (...). Penso que de alguma forma, todos devem colaborar para melhorar a cidade em que vivemos, doando algo de si para isso, seja evitando jogar lixo, por exemplo. As obras representando o que tenho de melhor para doar à cidade e aos moradores, representam o amor que tenho por São Paulo."






Por: Flavia Nogueira
Fonte: bbc.co.uk
Foto: divulgação

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Skate em Frames – Luzes, câmera e boa ação

Que skatista nunca pensou em fazer uma manobra e gravá-la? Quantos tombos e skates já não foram derrubados para filmar um flip ou 360?! Pensando nisso, a ONG Skate em Frames desenvolveu um projeto audiovisual direcionado a jovens da comunidade Brasilândia/Freguesia do Ó que tem como objetivo ensinar a arte da filmagem de esportes de ação, com o foco no skate.
A ideia deles é diferente, um novo caminho para aqueles que amam o esporte e de alguma maneira gostariam de viver dele. Fazer com que os jovens dessas comunidades tenham afinidade não só com a prancha de rodinhas, mas que eles também tenham acesso a câmeras, edições de vídeo, redes socias, e quem sabe até fazer filmes no futuro.

Muitos campeonatos amadores de skate que acontecem hoje são realizados no meio virtual e as marcas selecionam por vídeos os atletas que mais se destacam,ensinar essa garotada a mexer em ferramentas técnicas pode abrir muitas portas para essa geração do skate que tem muito a mostrar.
As aulas começaram dia 17 de junho e vão até 30 de outubro. A primeira fase já aconteceu, com aulas teóricas e práticas, no Instituto Criar de TV e na pista de skate  da Brasilândia. A segunda fase do projeto consiste fazer um curta-metragem. E, para encerrar emgrande estilo, a turma pretende organizar um evento com música, grafite e muito skate, com projeção do filme para todos da comunidade.

São três jovens responsáveis pela ideia: Bruno Araújo, formado em multimídia na escola Senac São Paulo, Camila Rodrigues e Dyego Barbosa, ambos veteranos da oficina de produção do Instituto Criar de TV. “Ficamos extremamente felizes com o apoio da empresa.
Pois, buscamos parceiros que acreditem em jovens empreendedores, tenham responsabilidade social e uma visão alinhada com a nossa. A Kanui entra para somar, tornando nosso grupo mais forte, para que o resultado final do projeto seja alcançado”, afirma Camila Rodrigues, idealizadora do projeto.


Por: redação
Fonte: catracalivre
Foto: divulgação


Confira um pouco do vem por ai:


Evento no Cais vai movimentar comunidade do skate


Depois de dois anos sem competição na cidade, os adeptos do skate poderão mostrar a evolução da modalidade na região, neste domingo (8), na pista de “Street Park” no Cais. Desde 2011, Rondonópolis não sedia um campeonato de skate e segundo o organizador do evento cultural “Jah Family skate”, Igor Vinícius, a intenção é movimentar os atletas e simpatizantes do esporte. “Nós decidimos organizar este evento para divulgar mais o skate e assim fomentar a cultura do esporte que está muito atrasada na cidade”, disse Igor.

Igor Vinícius, que também é skatista, comentou o momento do skate em Rondonópolis. “Estamos parados por enquanto, com os skatistas apenas treinando e sem competições. Nossa intenção é criar uma associação, fortalecer o esporte e implantar projetos nas escolas e comunidades carentes”, explicou Igor Vinícius que tem 10 anos de experiência como atleta.

As inscrições para participar da competição é um quilo de alimento não perecível, são esperados atletas de Primavera do Leste, Cuiabá entre outras cidades da região. “A expectativa é de 60 atletas neste domingo e a disputa será acirrada nas três categorias: Mirim, Iniciante e Amador. E com a construção das pistas na cidade, nossos skatistas melhoraram muito o nível e competimos de igual para igual com os atletas da capital”, finalizou.

A entrada é franca ou um quilo de alimento não perecível e começa a partir das 14 horas.



Por: redação
Fonte: atribunamt
Foto: divulgação