Se você achava que monociclos eram apenas um passatempo bobo, pode se surpreender!
Se descer a encosta de uma
montanha sobre duas rodas já parece assustador, fazer isso sobre apenas uma
roda pode parecer loucura. A proposta é de dois atletas da Alemanha que
receberam patrocínio da Adidas para uma incrível viagem pela Cordilheira das Dolomitas,
no norte da Itália.
Além de bancar o custo da
aventura, a marca também enviou um cinegrafista profissional para acompanhar
Lutz Eichholz e Stephanie Dietze em todos os cantos. O resultado disso é um
vídeo e uma série de fotos que mostram os perigos e as belas paisagens
encontrados pelo grupo.
Com extrema habilidade, os
jovens sobem e descem por caminhos íngremes, enquanto se equilibram em seus
monociclos, mas o talento não é de hoje. Em entrevista do The local, Eichholz
conta que desde os nove anos de idade ele tem uma fascinação extrema por
esportes e, embora não existissem montanhas na região em que ele morava, o
jovem já se aventurava com os amigos.
Em uma viagem à China, ele
conheceu Kris Holm, um experiente montanhista que já utilizava o monociclo para
explorar montanhas. Eichholz resolveu colocar os novos conhecimentos logo em
prática, em montanhas na Nova Zelândia. Em 2010, ele e mais três amigos subiram
o Zugspitze – monte mais alto da Alemanha – usando seus monociclos.
Em entrevista ao The New York
Times, Wendy Grzych, presidente da Sociedade Americana de Monocliclismo,
explica que, embora pareça novidade para as pessoas, a soma do montanhismo com
monociclos acontece desde a década de 90, quando surgiu na costa oeste dos
Estados Unidos.
Já para o monociclista
Hans Van Koppen, uma das coisas que mais atrai pessoas para o esporte é o nível
de dificuldade, já que o esforço em uma roda é muito maior do que em duas “Você
usa cada parte do seu corpo — braços, pernas, barriga, costas.”
Ele ainda explica que, embora
seja mais fácil cair de um monociclo do que de uma bicicleta, a queda
geralmente é menos dolorosa. "Nós caímos mais frequentemente do que os
ciclistas em descidas de montanhas, mas estamos indo mais devagar, então não é
tão ruim”.
Por: Caroline Hecke
Fonte: megacurioso
Foto:
divulgação
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