Série de reportagens apresenta dez modalidades típicas da estação mais
quente do ano, com fotos, vídeos, dicas de prática e benefícios ao corpo
Após ter aulas de altinha, frisbee e vôlei
de praia, Fernanda Paes Leme se arriscou no asfalto para
andar de longboard a convite da série Esportes de
Verão, do EU ATLETA. Embora já tivesse praticado a
modalidade antes - a atriz revelou fazer parte da turma do skate nos
tempos de colégio -, ela precisou relembrar as manobras sobre
a pequena prancha. Na ciclovia da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, o
professor Raul Marinho orientou a bela skatista.
- Eu sempre fui muito amiga dos skatistas na
época da escola, essa era a minha turma quando eu era mais novinha. Eu usava
calça larga, mas não me arriscava tanto no skate. O esporte é
a cara do Rio de Janeiro, a cara de um lugar que tem uma orla incrível
como a carioca.
O professor explicou os fundamentos do
esporte para a estilosa Fernanda, que rapidamente incorporou os ensinamentos.
Depois de muito praticar, a atriz mostrou talento para a modalidade e
se divertiu enquanto contemplava a bela vista da praia carioca. Ao fim da aula,
recebeu aplausos do professor Raul.
- É bem mais fácil aprender a andar de longboard do
que o street. A madeira do long é diferente, o eixo dele é mais
largo, o que dá uma estabilidade maior, e as rodinhas do
street são pequenas, para andar em rampa, elas agarram muito na rua. A Fernanda
tem equilíbrio, tem uma base já, achei que fosse ser um pouco mais
difícil. Ela se saiu bem - elogiou o skatista.
HISTÓRIA DO ESPORTE
A prática do skate surgiu na
década de 60, na Califórnia, Estados Unidos. Em épocas de maré
baixa, os surfistas locais faziam da prancha uma forma de se
divertir também no asfalto. Aos poucos, o novo esporte ganhou nome
e se tornou popular entre os jovens. Em 1965, surgiram as primeiras competições e
o skate passou a ser fabricado industrialmente e comercializado.
A modalidade surgiu no Brasil ainda
nos anos 60, mas só ganhou força na década seguinte. Desde então, viveu altos e
baixos até se consolidar em 90, tornando-se também uma profissão.
MODALIDADES
Street - No skate de
rua, os praticantes utilizam a arquitetura da cidade - bancos, escadas e
corrimãos, por exemplo - como obstáculos para executar suas manobras.
Vertical - A modalidade
vertical é praticada em uma pista com curvas com 3m40 ou mais de altura. A
pista, em forma de U, é chamada de half-pipe e pode ser feita
de madeira ou concreto.
Bowl - As pistas de
skate em forma de bowl (bacia) são inspiradas nas piscinas
americanas. A modalidade é praticada por skatistas que gostam de transições
rápidas.
Megarrampa - As dimensões
de uma megarampa variam um pouco, mas, em média, a rampa de descida possui 27m
de altura, onde o skatista pode atingir 80 km/h.
Freestyle - Modalidade na
qual o skatista apresenta várias manobras em sequência, geralmente no chão.
Longboard downhill - Modalidade onde o atleta desce uma ladeira fazendo manobras em alta
velocidade.
Mountainboard - Em cima do skate, os atletas descem montanhas de terra ou realizam
manobras no ar, que vão de giros até saltos.
ONDE PRATICAR
O skate pode ser praticado de diferentes formas e
em diferentes lugares. A modalidade longboarb, experimentada por Fernanda
Paes Leme, se tornou muito popular neste verão e pode ser
realizada nas ciclovias de orlas e lagoas, além de parques espalhados
pelo Brasil.
EQUIPAMENTO
Para a iniciação no longboard são
necessários um skate, capacete, cotoveleira e joelheira.
Existem muitas opções de modelos disponíveis no mercado. Os capacetes nacionais
são mais baratos, e podem ser encontrados a partir de R$ 70,00. As joelheiras
custam entre R$ 35,00 e R$170,00, já as cotoveleiras saem entre R$30,00 e
R$230,00. O skate custa, em média, R$ 900,00.
BENEFÍCIOS PARA O CORPO
A prática da modalidade trabalha a concentração,
o equilíbrio, a coordenação motora e acapacidade
pulmonar. Na remada, movimento para ganhar velocidade, o praticante
usa a resistência aeróbica. O skate também exercita quadríceps, abdômen e panturrilha através
da realização de agachamentos, giros e saltos. Braços e ombros também
acabam sendo exigidos, pois ajudam a dar equilíbrio em cima da prancha.
Por: redação
Fonte: globoesporte/ eu atleta
Foto: Sandro Gama
Proradicalskate
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