O austríaco vai saltar de
uma altitude superior a 36 mil metros, despencando em queda livre por cerca de
5m30s e atingindo uma velocidade estimada em 1.110 km/h, ultrapassando a
barreira do som. Para chegar à estratosfera e superar o recorde de Joe
Kittinger, que saltou de 31.333m em 1960, Felix Baumgartner será conduzido em
um cápsula especial, presa a um balão de hélio. Para efeitos de comparação, os
aviões comerciais voam normalmente a altitudes de 12 mil metros.
- Tentar ser a primeira pessoa a quebrar a velocidade do som em uma queda livre é um desafio único, mas isso é a ponta do iceberg em termos do que nos motiva. O projeto é uma oportunidade de juntar informações que podem contribuir para o desenvolvimento de medidas que podem salvar as vidas de astronautas e pilotos - e talvez turistas espaciais do amanhã - disse Baumgartner.
O projeto - chamado de Stratos - conta com participação do recordista Kittinger como consultor e tem a preocupação de contribuir com a ciência. Baumgartner diz que já na preparação para o salto muitos avanços foram feitos, como o desenvolvimento de uma roupa pressurizada muito avançada e de um novo equipamento de paraquedas, além de coletar dados para sistemas de monitoramento fisiológico e protocolos de tratamento médico.
Perigos e preocupações não faltam na missão de Baumgartner. A cápsula, que levou cinco anos para ser desenvolvida e pesa mais de uma tonelada, vai ajudar a protegê-lo das baixas temperaturas com um ambiente oxigenado e pressurizado. A subida até os 36 mil metros de altitude deve demorar aproximadamente três horas. Os maiores riscos, porém, vão aparecer na hora do salto.
- Objetos caindo de muita altitude têm tendência a girar rápido. Se isso acontecer comigo, eu poderia desmaiar. Normalmente eu controlaria qualquer instabilidade com o que aprendi no skydiving, mas a diferença entre um salto normal de skydive e pular em uma roupa pressurizada é grande. É também muito diferente porque a 36.500 metros o ar é tão rarefeito que a saída é instável, porque não é possivel usar o corpo contra a resistência do ar por muitos segundos. Tudo que aprendi no passado não vai ajudar. Terei que saltar da cápsula na posição mais estável possível. Se eu começar com muita rotação, vai continuar por muito tempo e assim que eu atingir o ar mais denso eu poderia começar a girar sem parar - explicou Baumgartner.
- Tentar ser a primeira pessoa a quebrar a velocidade do som em uma queda livre é um desafio único, mas isso é a ponta do iceberg em termos do que nos motiva. O projeto é uma oportunidade de juntar informações que podem contribuir para o desenvolvimento de medidas que podem salvar as vidas de astronautas e pilotos - e talvez turistas espaciais do amanhã - disse Baumgartner.
O projeto - chamado de Stratos - conta com participação do recordista Kittinger como consultor e tem a preocupação de contribuir com a ciência. Baumgartner diz que já na preparação para o salto muitos avanços foram feitos, como o desenvolvimento de uma roupa pressurizada muito avançada e de um novo equipamento de paraquedas, além de coletar dados para sistemas de monitoramento fisiológico e protocolos de tratamento médico.
Perigos e preocupações não faltam na missão de Baumgartner. A cápsula, que levou cinco anos para ser desenvolvida e pesa mais de uma tonelada, vai ajudar a protegê-lo das baixas temperaturas com um ambiente oxigenado e pressurizado. A subida até os 36 mil metros de altitude deve demorar aproximadamente três horas. Os maiores riscos, porém, vão aparecer na hora do salto.
- Objetos caindo de muita altitude têm tendência a girar rápido. Se isso acontecer comigo, eu poderia desmaiar. Normalmente eu controlaria qualquer instabilidade com o que aprendi no skydiving, mas a diferença entre um salto normal de skydive e pular em uma roupa pressurizada é grande. É também muito diferente porque a 36.500 metros o ar é tão rarefeito que a saída é instável, porque não é possivel usar o corpo contra a resistência do ar por muitos segundos. Tudo que aprendi no passado não vai ajudar. Terei que saltar da cápsula na posição mais estável possível. Se eu começar com muita rotação, vai continuar por muito tempo e assim que eu atingir o ar mais denso eu poderia começar a girar sem parar - explicou Baumgartner.
Evitando os giros que podem levá-lo à morte, o austríaco terá pela
frente o sonho de qualquer skydiver: um salto de looooonga duração.
- Em um dos saltos de teste, o interessante foi que comecei tão alto que a queda livre parecia durar para sempre. Em determinado ponto, pensei algo como "Ei, acho que é hora de abrir o paraquedas", mas olhei no altímetro e constatei que ainda faltava muito. No salto de teste fiquei pouco menos de quatro minutos de queda livre, e nesse salto final a queda deve durar dois minutos além disso!
Desafios, perigos e problemas à parte, não dá para negar que, em meio a tantas preocupações, Felix Baumgartner vai ter uma visão absolutamente privilegiada da Terra. O trabalho não vai parar em nenhum momento, mas o austríaco garante que vai achar um tempinho para aproveitar o visual único.
- Não vai ser algo do tipo que poderei sentar e apreciar, mas tenho certeza que vou aproveitar em algum momento. A cápsula tem janelas e uma porta transparente, então durante a subida terei uma bela vista. Estou realmente ansioso para ver o que Joe Kittinger me descreveu. E então, quanto eu estiver na porta, pronto para saltar, quero parar por apenas um breve momento e apreciar o que puder.
- Em um dos saltos de teste, o interessante foi que comecei tão alto que a queda livre parecia durar para sempre. Em determinado ponto, pensei algo como "Ei, acho que é hora de abrir o paraquedas", mas olhei no altímetro e constatei que ainda faltava muito. No salto de teste fiquei pouco menos de quatro minutos de queda livre, e nesse salto final a queda deve durar dois minutos além disso!
Desafios, perigos e problemas à parte, não dá para negar que, em meio a tantas preocupações, Felix Baumgartner vai ter uma visão absolutamente privilegiada da Terra. O trabalho não vai parar em nenhum momento, mas o austríaco garante que vai achar um tempinho para aproveitar o visual único.
- Não vai ser algo do tipo que poderei sentar e apreciar, mas tenho certeza que vou aproveitar em algum momento. A cápsula tem janelas e uma porta transparente, então durante a subida terei uma bela vista. Estou realmente ansioso para ver o que Joe Kittinger me descreveu. E então, quanto eu estiver na porta, pronto para saltar, quero parar por apenas um breve momento e apreciar o que puder.
Fonte: Infoglobo Comunicação e Participações S.A.
Foto: Divulgação
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Proradicalskate
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