Região oferece muito mais do que a visão das Cataratas
Fundada em
1914, como Vila Iguaçu, e batizada com o nome atual quatro anos depois, Foz do
Iguaçu é considerada patrimônio natural da humanidade. Situada na famosa
Tríplice Fronteira - ao Sul está a Argentina e a Oeste, o Paraguai – é
reconhecida internacionalmente pelas exuberantes Cataratas do Iguaçu, mas
oferece um leque muito maior de belezas naturais, além de uma considerável
estrutura para a prática de esportes radicais.
É sobre eles que o repórter e editor de esportes Rafael
Gonçalves discorre nesta primeira edição - a próxima trará um resumo do que é
possível explorar nos mais de 185 mil hectares do Parque Nacional de Foz do
Iguaçu, que abriga o maior remanescente da floresta Atlântica do Brasil.
A cidade paranaense recebe anualmente 1,5 milhão de turistas,
que, em meio ao ecoturismo, encaram a adrenalina dos emocionantes rapel,
rafting, trilha, paraquedismo e passeio de barco pela gigante e bela cachoeira.
Foz do Iguaçu ganhou notoriedade mundial entre
esportistas de aventura com o seu “Campo de Desafios”, que em abril do ano
passado recebeu até a edição 2013 do tradicional X-Games, considerado a
Olimpíada dos esportes radicais.
Foi a primeira sede na América Latina do evento esportivo
que recebe diversos skatistas, ciclistas, surfistas, motociclistas e pilotos
arrojados profissionais. Fora desse período, a cidade é tomada por turistas que
buscam a conjugação das belezas naturais à adrenalina dos diversos esportes.
Rapel
Uma das principais aventuras radicais do Parque Nacional do Iguaçu é o rapel (escalada) com altura de 55 metros. Seguramente preso por todo equipamento profissional - e depois de uma boa aula teórica na plataforma, sobre como manusear a corda e o que fazer para travá-la -, o visitante aventureiro passa a ter uma visão panorâmica das Cataratas enquanto pratica a modalidade.
Uma das principais aventuras radicais do Parque Nacional do Iguaçu é o rapel (escalada) com altura de 55 metros. Seguramente preso por todo equipamento profissional - e depois de uma boa aula teórica na plataforma, sobre como manusear a corda e o que fazer para travá-la -, o visitante aventureiro passa a ter uma visão panorâmica das Cataratas enquanto pratica a modalidade.
É um excepcional momento para observar uma das “Sete
Novas Maravilhas da Natureza”, eleita em 2011 pela fundação suíça New 7
Wonders, pendurado apenas por uma corda.
Para chegar à plataforma, é preciso atravessar uma trilha
suspensa de 300 metros no meio da mata. O tempo da descida varia de acordo com
a velocidade, com média de cinco minutos, e pode ser praticada por até duas
pessoas ao mesmo tempo, desde que tenha acima de sete anos de idade. O preço é
de R$ 70, para adultos, e R$ 35, para pessoas acima de 60 anos.
Rafting
Ao fim da escalada de 55 metros no rapel, já no nível da água do rio Iguaçu, outra aventura já espera o turista. Para retornar ao ponto inicial, é preciso percorrer uma comprida escada de metal em formato de caracol que exige um bom preparo físico - impossível subir em menos de 10 minutos.
Ao fim da escalada de 55 metros no rapel, já no nível da água do rio Iguaçu, outra aventura já espera o turista. Para retornar ao ponto inicial, é preciso percorrer uma comprida escada de metal em formato de caracol que exige um bom preparo físico - impossível subir em menos de 10 minutos.
Ou, como segunda opção, pode-se seguir para o rafting,
modalidade que consiste em enfrentar corredeiras dentro de um bote e com um
remo em mãos. Pode ser realizada com quatro, seis ou até oito pessoas.
Assim como no rapel, um instrutor orienta e inicia um
rápido treino, ainda com o bote preso, para que nada dê errado no momento
esportivo. O ponto de “largada” é próximo às Cataratas e a descida tem
aproximadamente 4 km de corredeiras em nível médio, que permitem a prática a
partir dos 14 anos de idade.
A experiência do turista aventureiro é basicamente a
mesma de profissionais que disputam Campeonatos Brasileiro, Sul-Americano e
Pan-Americano em Foz do Iguaçu. Para praticar o rafting, o turista paga R$ 80
(adulto) ou R$ 40 (acima dos 60 anos).
Paraquedismo
Como voar
por 50 segundos
O paraquedismo é a grande novidade na desafiadora terra brasileira dos esportes radicais. Desde maio de 2013, Foz do Iguaçu passou a incluir o salto de paraquedas no seu roteiro. O esporte chegou à aventureira cidade através da empresa de Curitiba Drago Air Skydive, que tem foco no salto duplo com instrutor.
O paraquedismo é a grande novidade na desafiadora terra brasileira dos esportes radicais. Desde maio de 2013, Foz do Iguaçu passou a incluir o salto de paraquedas no seu roteiro. O esporte chegou à aventureira cidade através da empresa de Curitiba Drago Air Skydive, que tem foco no salto duplo com instrutor.
“A Skydive Foz está com uma média de dez saltos por dia”,
conta Rodrigo Mattjie, assessor de imprensa do Iguassu Convention.
O salto é realizado em queda livre, normalmente a uma
altura de 3.000 a 4.000 metros, com o turista agarrado por uma armação “tandem”
ao instrutor. Este utiliza um paraquedas desenvolvido exclusivamente para
suportar duas pessoas.
São 50 segundos de queda livre, em que a dupla atinge uma
velocidade aproximada de 200 km/h, e mais cinco a dez minutos de voo até o
pouso.
O custo do salto duplo, com instrutor, em Foz do Iguaçu,
varia entre R$ 530 e R$ 800, dependendo do pacote de fotos e vídeos oferecidos
pela empresa.
Eu fui
É muito
mais seguro do que parece
“Como todo bom esportista, minhas veias saltaram quando soube do desafio. Dessa vez, totalmente radicais em Foz do Iguaçu. Estava a minutos de encarar um rapel pela primeira vez na vida, seguindo de rafting e barco sobre as Cataratas. E, claro, não poderia me autodesapontar. Por mais vento que estivesse, a segurança que os aparelhos transmitem era o calmante. Em resumo, não tem como dar errado se você seguir o raciocínio dos instrutores. O rapel exige um controle do corpo para que ele não gire na direção do vento. E ao conseguir controlá-lo, lá do alto, uma visão magnífica das Cataratas soa como um ‘bem-vindo à terra dos esportes radicais’.
“Como todo bom esportista, minhas veias saltaram quando soube do desafio. Dessa vez, totalmente radicais em Foz do Iguaçu. Estava a minutos de encarar um rapel pela primeira vez na vida, seguindo de rafting e barco sobre as Cataratas. E, claro, não poderia me autodesapontar. Por mais vento que estivesse, a segurança que os aparelhos transmitem era o calmante. Em resumo, não tem como dar errado se você seguir o raciocínio dos instrutores. O rapel exige um controle do corpo para que ele não gire na direção do vento. E ao conseguir controlá-lo, lá do alto, uma visão magnífica das Cataratas soa como um ‘bem-vindo à terra dos esportes radicais’.
Depois de escalar 55 metros, a constatação: sim, é bem mais seguro do que
parece. E de tanta segurança, perdi o principal dos meus desafios. Pela
programação pré-definida, o paraquedismo ficou para o último dia do press trip,
justamente o que foi castigado pelo mau tempo. O céu nublado e a chuva
cancelaram todos os saltos, inclusive o meu. Antes disso, já havia sentindo a
adrenalina de remar no Rio Iguaçu. As corredeiras não estavam tão fortes a
ponto de transformar o rafting no ‘nível suicídio’, mas foi o suficiente para
fazer o coração disparar no momento em que a água tenta invadir o bote. Enfim,
algo totalmente aventureiro bem do nosso lado. Em pleno Brasil. Quem vai uma
vez, vira freguês. Logo voltarei.”
Rafael
Gonçalves
O repórter viajou a convite da Itaipu Binacional e da Iguassu Convention & Visitors Bureau
O repórter viajou a convite da Itaipu Binacional e da Iguassu Convention & Visitors Bureau
Por: redação
Fonte: jornalacidade.com.br
Foto: divulgação
Proradicalskate
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